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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Lembrar Auschwitz, 80 anos depois

Para que o mal não se torne banal , é preciso denunciar, criticar, exigir, que todos façam a sua parte: indivíduos, grupos, povos, sociedades, instituições, nacionais e supranacionais.... Sobre a banalidade do mal: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/13024/11995 Grupo de crianças libertadas há oitenta anos (foto: Yad Vashem)

domingo, 26 de janeiro de 2025

Partida...

O senhor que me falou (ainda um rapaz novo) estava, visivelmente, em sofrimento. Disse-me: - É muito era duro, deixar os meus filhos, a minha mulher…, e regressar à Alemanha para ganhar a vida! E continuou: - Hoje, o meu coração vai demorar a sossegar! Sei que, antes de me sentar, de fechar os olhos, a ver se durmo alguma coisa, vou andar pelo corredor do comboio, à janela, para olhar, ao longe, a minha terra, a minha casa, onde fica o mais importante de mim. (Encontrei-o num principio de noite, num dia de verão, nos finais dos anos setenta).

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

O cessar-fogo em Gaza, entre Israel e o Hamas

Ia a escrever acordo de paz, mas não é do que se trata, infelizmente. A sua implementação, em três fases, mostrará muitas dificuldades. Mas é o começo que há muito aguardávamos, para terminar com uma situação terrível que as instancias internacionais competentes virão ou não a provar ser um genocídio. A mim, parece-me claro que é (46 mil mortos em que 40% são mulheres e crianças), impedir a ajuda humanitária adequada, deixar a fome, a doença, a destruição massiva de escolas, hospitais, abrigos, casas particulares... Uma imagem de gaza, depois do cessar-fogo (Foto: JN)

domingo, 12 de janeiro de 2025

Dignidade e igualdade Humanas

A imagem de imigrantes, encostados à parede, dos dois lados da rua do Benformoso, ao Martim Moniz, em Lisboa, no dia 19 de dezembro passado, põe em causa a dignidade de qualquer ser humano. Primeiro, ninguém perde o direito a ser tratado com humanidade, por estar ilegal num país estrangeiro. A garantia dos direitos humanos é para todos, independentemente do lugar onde se nasce, do país onde se está, das crenças que se têm, da cultura e modo de viver de cada um. Depois, há os direitos e os deveres de cidadania, onde a legalidade dita as regras do viver com os outros; e por isso a regulação da situação de residência, trabalho, segurança social…, é fundamental para garantir a igualdade de direitos e deveres. Manifestação de apoio aos imigrantes, em Lisboa (Foto: VisâoO