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domingo, 12 de janeiro de 2025
Dignidade e igualdade Humanas
A imagem de imigrantes, encostados à parede, dos dois lados da rua do Benformoso, ao Martim Moniz, em Lisboa, no dia 19 de dezembro passado, põe em causa a dignidade de qualquer ser humano.
Primeiro, ninguém perde o direito a ser tratado com humanidade, por estar ilegal num país estrangeiro. A garantia dos direitos humanos é para todos, independentemente do lugar onde se nasce, do país onde se está, das crenças que se têm, da cultura e modo de viver de cada um.
Depois, há os direitos e os deveres de cidadania, onde a legalidade dita as regras do viver com os outros; e por isso a regulação da situação de residência, trabalho, segurança social…, é fundamental para garantir a igualdade de direitos e deveres.
Manifestação de apoio aos imigrantes, em Lisboa (Foto: VisâoO
Etiquetas:
dignidade humana,
discriminações,
imigração,
imigração clandestina
terça-feira, 3 de outubro de 2023
Contra todas as indiferenças - um poema do Brecht
A Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como não sou religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde
Bertolt Brecht
segunda-feira, 13 de março de 2023
Contra todas as discriminações - 2º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Os direitos humanos são de (e para) toda a humanidade:
«…sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação». (2ºartigo, DUDH).
todos iguais e diferentes |
Etiquetas:
Direitos Humanos,
discriminações
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Um dia, talvez, terminem todas as atitudes racistas
Eu, também
Também eu canto a América
Sou eu o mais preto dos
irmãos.
Mandam-me comer na cozinha
Quando chegam as visitas,
Mas eu rio,
E como bem,
E forte vou crescendo.
Amanhã,
Estarei à mesa
Quando as visitas
chegarem.
Ninguém ousará
Dizer-me
Come na cozinha,
Então.
Aliás,
Eles verão como sou belo
E envergonhar-se-ão.
Também eu sou a América.
(saiu na Revista Pública
de 14 de Outubro de 2001, retirado de Langston Hughes, 1925, Collected Poems)
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