Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta imigração clandestina. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta imigração clandestina. Mostrar todas as mensagens

domingo, 12 de janeiro de 2025

Dignidade e igualdade Humanas

A imagem de imigrantes, encostados à parede, dos dois lados da rua do Benformoso, ao Martim Moniz, em Lisboa, no dia 19 de dezembro passado, põe em causa a dignidade de qualquer ser humano. Primeiro, ninguém perde o direito a ser tratado com humanidade, por estar ilegal num país estrangeiro. A garantia dos direitos humanos é para todos, independentemente do lugar onde se nasce, do país onde se está, das crenças que se têm, da cultura e modo de viver de cada um. Depois, há os direitos e os deveres de cidadania, onde a legalidade dita as regras do viver com os outros; e por isso a regulação da situação de residência, trabalho, segurança social…, é fundamental para garantir a igualdade de direitos e deveres. Manifestação de apoio aos imigrantes, em Lisboa (Foto: VisâoO

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O cemitério do mar Mediterrâneo

Foi noticiado, há poucos dias, que 2023 foi o ano com o maior número de mortes no mar Mediterrâneo. Morreram 6300 migrantes, entre eles, um elevado número de crianças, alguns bebés de meses, recém-nascidos, mulheres grávidas e jovens menores sozinhos. Isto acontece, porque há a percepção, nos países de onde vêm, de que estas pessoas, pela fragilidade que apresentam, terão prioridade e maior possibilidade de acolhimento nos países europeus onde chegam. Puro engano! É um dor de alma o que se passa! Um dos muitos naufrágioss (Foto: Agora Europa)

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Mais dezenas de mortes ...

Foi na semana passada. Eram 101 migrantes clandestinos, todos do Senegal, à exceção de um da Guiné-Bissau. Passaram 41 dias à deriva no mar, numa piroga, sem combustível e alimentos. Durante este tempo, 56 morrem à fome e são atirados ao mar (não podiam fazer outra coisa). Quando o barco de pesca espanhol, os resgata e leva para um porto na ilha do Sal, Cabo Verde, restavam 45 e destes 7 já cadáveres. Salvaram-se 38. É grande a tragédia que se repete, dia sim, dia não, no Atlântico, no Mediterrâneo e noutros locais do mundo. É-me incompreensível que os líderes mundiais não consigam encontrar respostas mínimas para a pobreza extrema em que vivem milhões de seres humanos. O barco à deriva (Foto: Lusa e SIC notícias)

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O incêndio no campo de refugiados de Moria

Milhares de refugiados protestam em Lesbos após incêndios no campos
A saída forçada do campo, carregando o que resta 

 O incêndio no campo de refugiados de Moria, ilha de Lesbos, Grécia, mostra bem a precariedade em que viviam mais de 12 500 pessoas. Muitos ficaram sem nada, documentos, roupa, medicamentos…, pode lá haver emergência maior! 

Responsáveis políticos, ONU e instituições europeias estão já a movimentar-se. Vamos ver o quanto e de que maneira. Temo que a resposta seja outra vez precária. Seja outra vez tendas de lona , sobrelotação... 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Nova vaga de imigrantes clandestinos

A vaga de imigrantes que tentam chegar à Europa revelou-se nos últimos dias de grandes proporções, tanto os que atravessando o norte da África tentam a fronteira de Melilla como os que atravessando o mediterrâneo tentam a ilha de Lampedusa. Nada que não seja previsível. À espera têm, muitas vezes, as autoridades que os intercetam e detêm em centros de acolhimento.
Em seguida, espera-os o regresso às terras de origem, a volta ao nada, onde o que podem fazer é voltar a tentar de novo os perigos da imigração. A Europa, a terra de todos os sonhos, é uma casa fechada, com portas onde não é possível bater, os que insistem não apenas ficam nas mãos de máfias clandestinas, muitos caindo nas valas de Ceuta e Melilla e morrendo em barcos superlotados. Pode lá haver coisa pior que túneis sem saída! A emigração está assim.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Traficantes de seres humanos

Foi notícia, o grupo de romenos, cerca de quarenta pessoas, trabalhadores sazonais no Alentejo, que vieram para a apanha da azeitona e estão em situação de grande vulnerabilidade. É sempre o mesmo esquema: vêm clandestinos, sem documentação regularizada, vivem explorados por diferentes mafias: quem os contrata, quem os traz, quem os recebe…, parece que não vivemos, nem nós nem eles, em Estados de direito, embora ambos os países pertençam à União Europeia, onde supostamente há leis a regularizar o trabalho com direitos. Não haverá possibilidade de outra assistência e outro cuidado para que o trabalho seja justamente pago e as suas estadias aqui tenha direito a habitação, comida, saúde…, o mínimo necessário? Tem de ser possível, espero que quem deve actuar o faça.