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sábado, 28 de novembro de 2020

A escola, a ética e a cidadania

 A escola não pode, apenas, instruir, tem de educar. Educar para a autonomia, a responsabilidade e a cidadania, preparando as crianças e jovens para assumirem, na sociedade, de forma participada e consciente, o exercício dos seus direitos e deveres.

Isto só acontecerá, se a escola desenvolver nos alunos a consciência moral e cívica, ou seja, a capacidade de se questionarem sobre o bem e o mal do que fazem, em relação a si e aos outros.  

A abordagem pedagógica não pode deixar de ser transversal, mas também sistemática, com implicações nos currículos, nas práticas, na formação de professores e no quotidiano escolar.

 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

O Holocausto, Shoah , extermínio...

A  palavra holocausto significa todos queimados; shoah palavra hebraica significa destruição; extermínio significa genocídio, crime contra a humanidade (o que realmente aconteceu). 

Não é possível nenhum apaziguamento humano com o que aconteceu, de 1942 a 1944, nos campos de concentração, onde foram exterminados judeus e outras minorias. Senti essa impossibilidade, quando visitei Auschwitz-Birkenau. É algo que esmaga, mesmo; algo que excede a nossa capacidade de compreensão. 

O extermínio funcionava, como uma qualquer linha de montagem de uma qualquer fábrica, em que o importante era produzir mais e ao menor custo, a diferença é que aqui produziam cadáveres e cinzas. É duro, muito duro, mas foi assim.


domingo, 22 de novembro de 2020

Volto ao mal e à política

 O  ponto é sempre o mesmo:  o mal não está no ser humano, porque sendo nós racionais e livres, podemos sempre escolher o bem. Mas, o que acontece quando a liberdade não pode ser exercida (foi assim na escravatura, no colonialismo, nos totalitarismos de direita e de esquerda...)? 

É assim hoje, não acabaram os ditadores, os que tomam as terras que não lhe pertencem (o caso da Amazónia, é tão gritante!); não acabaram as conflitos étnicos, religiosos...; crescem as estafas e as humilhações nas redes sociais, onde tudo agora parece acontecer! 

Espera-se que as declarações dos políticos sejam claras, firmes e sustentadas (podem olhar para a chanceler alemã!)


terça-feira, 17 de novembro de 2020

Mais uma vez, a política no seu «melhor»!

 Continuam avassaladores os números da pandemia em Portugal, em mortes, cuidados intensivos, internamentos e infetados. Está anunciada a tragédia! Um dia qualquer atinge-se o  limite.  


 Também continuam os jogos, os recados (entre BE; PS, PCP…), sobre a aprovação do Orçamento de Estado, a ver se no final todos podem dizer que ganharam e seguraram o seu eleitorado. Mas talvez não consigam: as pessoas cansam-se.  


 Ainda a polémica do acordo do PSD com o partido Chega (que de facto é racista, xenófobo…) no governo regional dos Açores; vamos ver até onde isto vai, quem é que perde a cara ou ganha uma nova.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Para que servem as teorias?

  Se eu pudesse acabava com todos os "ismos" – humanismo, etnocentrismo, multiculturalismo…. – que têm servido para falar das pessoas e suas vidas, como entidades abstratas, e isso serve para muito pouco.

Passava a falar de ti, de mim, de nós, aqui, agora, num contexto real, que nenhuma teoria pode explicar, por ser sempre algo de novo, como corresponde à essência do humano: a individualidade absoluta, a não repetição.

Passava muito mais tempo à procura de histórias verdadeiras, a ouvir o  João, o Pedro, a Rita, a Joana…, para ver se percebia, como podemos viver melhor uns com os outros.



domingo, 8 de novembro de 2020

Bom dia América - a vitória de Biden e Harris

A América virou a página. O discurso é de união, esperança, verdade e decência na política sem negacionismos, sem racismo, sem quaisquer discriminações. É o discurso, espero que seja a prática. Trabalhar pela igualdade e a justiça de todos os americanos e pelas grandes questões mundiais (relações multilaterais, pandemia, clima…) é uma tarefa gigantesca, mas nunca tão urgente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Enquanto espero a ver se Trump perde...

 A rã não bebe até ao fim a água do charco.

                                                                                               Prov. Americano

 Há um equilíbrio na própria natureza e um instinto de sobrevivência no reino animal que o homem parece teimar em não entender. Um dia verificará que os rios e os mares estão todos poluídos – desapareceram os peixes,

 A delapidação dos recursos naturais, a destruição ambiental, o derrube de florestas, enfim, parecem ser mais tontos que as rãs.