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sábado, 20 de maio de 2023
Quando as instituições desmoronam...
domingo, 12 de fevereiro de 2023
A justa luta dos professores
A minha total solidariedade para com os professores e as suas reivindicações. É uma profissão tão exigente, tão absorvente (trabalhar com pessoas em formação, seja qual for o nível de escolaridade, não é como trabalhar num gabinete frente a um computador), que devia ser valorizada e respeitada, pela sociedade em geral e pela tutela e o poder político em particular!
Manifestação de professores, ontem em Lisboa (Foto: Sapo 24) |
segunda-feira, 25 de abril de 2022
Viva o 25 de abril, a revolução portuguesa
A jovem saiu de casa como todos os dias, sem saber que tinha havida uma revolução naquela madrugada. Ela não sabia que podia haver revoluções, que a vida podia ser diferente, que os quartéis, as tropas, as mobilizações e as mortes em Angola, Moçambique, Guiné..., não eram uma normalidade. Ela não sabia que o homem simpático que regava as flores e dava lustro à placa dourada da sede da PIDE/ DGS, era do regime Ela não sabia o que era o regime!
Agora sabe. Aprendeu que a liberdade, a igualdade e a democracia não são um destino, antes, uma luta diária de pessoas e instituições nacionais e supranacionais.
sábado, 10 de julho de 2021
Por que falharam as revoluções?
Diz-me, uma senhora com setenta e muitos anos:
- Ninguém me falhou mais que os revolucionários e a revoluções em que acreditei, na minha juventude, e julguei possíveis. Falharam todas. E as que resistem, já não são revoluções, são ditaduras que levaram o povo à miséria e à despersonalização (Correia do Norte, Cuba, Venezuela, China…).
Criaram-se ideários revolucionários de liberdade, igualdade, justiça, mas os protagonistas continuaram com os mesmos sentimentos de prepotência, domínio, controlo, mesquinhez, egoísmo, exploração… não mudou a natureza dos indivíduos.
Triste realidade - penso eu - que também acreditei, e quero continuar a acreditar, num mundo e em sociedades melhores.
domingo, 8 de novembro de 2020
Bom dia América - a vitória de Biden e Harris
sábado, 25 de abril de 2020
Viva o 25 de Abril!
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Joacine Katar Moreira: a desculpa da deputada
Foto: Partido Livre |
domingo, 21 de julho de 2019
Ilhan Omar – a congressista que enfrenta Trump
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Soledad Bravo - uma artista venezuelana
terça-feira, 7 de maio de 2019
Reis e rainhas
O rei pode ser a melhor pessoa, ter todos os méritos, indiscutíveis qualidades, carisma, tudo mais e melhor do que qualquer possível presidente, mesmo assim, não parece justo que alguém nasça para ser rei.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Brasil, prestes a eleger um ditador
Bolsonaro fala de ordem, segurança, e pelos vistos esta é a primeira preocupação do povo brasileiro e com razão, sem segurança, todas as liberdades e todos os direitos ficam comprometidos. O pior que fala também contra as minorias, as mulheres, os homossexuais, os negros, os pobres..., pondo em causa direitos básicos e anunciando soluções não democráticas .
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Recordando José Afonso, cantor, poeta e tudo o mais
Hoje, no dia 25 de abril, deixo aqui um um texto que o Zeca Afonso escreveu à filha Joana quando estava preso.
«Querida Joana
Como sabes eu estou preso mas também não sou um homem mau.
Viste como foi. Não sejas rabugenta e ajuda o Pedro. Se ele estiver birrento
lembra-te que ainda é bebé e tu mais crescida que ele. O que não gosto é que
sejas egoísta porque é muito feio. Se alguma das tuas amigas querem tudo para
elas deixa lá. Elas fazem mal mas tu não. Explica-lhes que não devem ser
egoístas. Tem cuidado com os sugos e
outras porcarias iguais porque podes ficar sem dentes. Depois mesmo que os
queiras ter já ninguém te os pode pôr.
Ficas como os velhinhos. Alguns deles tinham a mania de
comer guloseimas, gelados e caramelos. E também chocolates. Eu lembro-me muito
de ti e do Pedro. O Zé ainda não cortou as barbas? Diz à Lena que eu não gosto
que ela seja desarrumada. Todos têm que ajudar a mãe e a Dina.
Muitos beijos do
Zeca Pai»
sábado, 7 de abril de 2018
A prisão de Lula da Silva: pobre natureza humana
segunda-feira, 2 de abril de 2018
O Grande Ditador, o filme (1)
Discurso final de Charles Chaplin no filme “O
grande Ditador”
« Realmente sinto muito mas não
aspiro a ser imperador. Isso não significa nada para mim. Não pretendo governar
nem conquistar nada de nada. Ao contrário, gostaria de ajudar, se possível,
cristãos e judeus, negros e brancos, todos temos o desejo de nos ajudarmos
mutuamente. A gente civilizada é assim. Queremos viver da nossa sorte comum e
não da nossa desgraça comum. Não queremos desprezarmos-nos nem odiarmos-nos
mutuamente. Neste mundo há sítio para todos. A boa terra é rica e pode garantir
a subsistência de todos.
O caminho da vida pode ser livre
e magnífico, mas perdemos esse caminho. A voracidade envenenou a alma dos
homens, rodeou o mundo num círculo de ódio e fez-nos entrar na miséria e no
sangue.
Melhorámos a velocidade, mas somos
escravos dela, a mecanização, que traz consigo a abundância, afastou-nos do
desejo. A ciência tornou-nos cínicos e a inteligência duros e brutais, pensamos
em excesso e não sentimos bastante.
Temos mais necessidade de
espírito humanitário do que de mecanização. Necessitamos mais de amabilidade e
simpatia do que de inteligência. Sem estas qualidades a vida só pode ser violenta
e tudo está perdido».
(continua)
sábado, 24 de outubro de 2015
Pela vida de Luaty Beirão
quinta-feira, 5 de junho de 2014
A propósito da nova coroação real, em Espanha
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Revolução de Jasmim, um amanhecer desfeito
quinta-feira, 10 de maio de 2012
A extrema direita, na Europa
sábado, 7 de janeiro de 2012
Chavez, comandante e presidente.
Chavez está doente, mas continua firme, a governar, a manobrar, a conspirar..., sabe que não chega querer, nem ter ideologias, nem proclamar boas intenções, é preciso mais. Até onde irá?