Diz-me, uma senhora com setenta e muitos anos:
- Ninguém me falhou mais que os revolucionários e a revoluções em que acreditei, na minha juventude, e julguei possíveis. Falharam todas. E as que resistem, já não são revoluções, são ditaduras que levaram o povo à miséria e à despersonalização (Correia do Norte, Cuba, Venezuela, China…).
Criaram-se ideários revolucionários de liberdade, igualdade, justiça, mas os protagonistas continuaram com os mesmos sentimentos de prepotência, domínio, controlo, mesquinhez, egoísmo, exploração… não mudou a natureza dos indivíduos.
Triste realidade - penso eu - que também acreditei, e quero continuar a acreditar, num mundo e em sociedades melhores.
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