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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mandela

Mandela fez 92 anos rodeado da sua família. Parecia feliz, embora cansado e frágil. Apesar disso, Mandela é vigor, força, determinação, integridade. Um ser humano excepcional,um símbolo, um farol para toda a humanidade.
Por isso, as Nações Unidas declararam o dia 18 de Julho, um dia de celebração dos direitos humanos, um dia de celebração da justiça, da tolerância, da dignidade…
Que o arco-íris da diversidade humana, tal como o arco-íris da África do Sul que ele construiu, possa conviver em paz e em justiça, no respeito que é devido a todos os seres humanos. Há tanto por fazer!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Libertação de presos políticos em Cuba

Com mediação da igreja (o arcebispo de Havana, creio) e da diplomacia espanhola, o governo dos irmãos Castro vai libertar cerca de cinquenta presos políticos. É algo de novo, de muito novo mesmo, é algo para aplaudir e acompanhar. Não se trata de uma libertação sem condições, estes cidadãos cubanos não poderão permanecer em Cuba, serão recebidos em Espanha, mas é um começo. As mudanças fazem-se de começos, de abrir caminhos, de encontros ... Espero que todos os presos de consciência sejam libertados e que finalmente as liberdades individuais e políticas sejam uma realidade em Cuba. É tempo demais, sempre foi tempo demais, soubemos disso há muito. Aonde nos levaram as ideologias? Aonde nos conduziram os radicalismos?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo

Para mim, embora nunca a tenha conhecido pessoalmente, era uma pessoa próxima. Talvez ninguém tenha escrito sobre sentimentos, em textos infanto-juvenis, como Matilde Rosa Araújo o fez. Escreveu como ninguém sobre o sentir, o pensar, o amar, o sonhar, o respeitar, o crescer, o ser digno… E isso é muito!
Li praticamente todos os seus livros, alguns dos textos trabalhei-os, uma e outra vez, quer com alunos quer na formação de professores, recordo, particularmente, “O gato dourado”, “A capa da Ana”, “O livro da Tila”, o “Poema sobre os direitos das crianças”…
O mais fabuloso é a simplicidade com que falava das coisas mais importantes e vitais. Quando a lemos invade-nos um silêncio que nos questiona. Precisamos pensar. A mim ajudou-me a pensar, a ver mais claro, a vislumbrar lucidez… Obrigada, Matilde Rosa Araújo.