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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Um polícia de Minneapolis matou um homem, por nada

Um polícia branco matou um homem negro em Minneapolis (Estados Unidos).
Esta discriminação não é rara nem é estranha naquela sociedade racista. Temos de denunciar.
Chamava-se George Floyd, tinha 46 anos, e era um ser humano, um indivíduo,
único, singular..., 
Enquanto, o polícia o asfixiava, disse repetidamente que não estava a conseguir respirar. 
Mais três polícias assistem e há outras pessoas, alguém filma o assassínio.
Nas imagens, vemos homem a morrer à nossa frente. 
Este homem é para a polícia e para as estatísticas mais um número, apenas isso.
Mas, para a filha de seis anos que deixou, para a mulher, a mãe, os irmãos...,
era uma pessoa amada, certamente.
E para todos nós, George Floyd era um  ser humano
que a polícia tinha a obrigação de tratar com respeito, justiça e humanidade.  
Mas, não tratou.

sábado, 23 de maio de 2020

Desconfinar...


É a política, senhores! Nada mais e nada menos. Se é preciso dizer: «Aqui, o preto é cinzento» - diz-se, sem problemas. Num mundo tão digital, global, parece que a desinformação, a falta de senso e de vergonha ganham dimensões inimagináveis (Trumps, Bolsonaros…), tornou-se tão banal que ninguém se incomoda com isso.

Mesmo em Portugal, é difícil entender o discurso político. Até há poucos dias: todos em casa, todos a uma distância, todos sem se tocarem…; agora, ao contrário, todos à rua, todos ao restaurante, todos à praia..., mas claro, mantendo o tal metro meio, usando máscara…, acontece que, quando convém ou dá jeito, vivemos todos na mesma casa, somos todos coabitantes, podemos tudo fazer. O António Costa e o Ferro Rodrigues, afinal, coabitam! Ou, talvez, a regra não se aplique a todos!

sábado, 16 de maio de 2020

O pai que matou a filha…


Pode um ser humano portar-se daquela maneira? Pode um ser humano bater na filha até à morte, torturando, não pedindo auxílio, escondendo o corpo, no meio do eucaliptal…e continuar como se de um simples desaparecimento se tratasse?

Pode e aconteceu.

A humanidade não é, em nós, uma qualidade, natural ou adquirida, é uma escolha permanente, entre ser uma besta ou um humano; a humanidade é uma decisão pelo bem, esse, sim, uma noção inata, não há ninguém que não saiba o que é o bem, o ponto é saber por que escolhe o mal.

Claro que virão desculpas de desequilíbrio mental, alucinação, psicose…, o que seja. Mas é preciso que exames médicos o comprovem.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

Os ciganos - defender a integração


O André Ventura, deputado eleito pelo Chega, que já anunciou a candidatura a presidente da República, defendeu o confinamento dos ciganos a propósito da COVID-19, como se fossem a fonte de toda a infeção.

Sou absolutamente contra, é preciso tratar os ciganos como se tratam todos os cidadãos portugueses, há leis e deveres que todos temos de cumprir. 

Em vez de marginalização é preciso que os 37 mil ciganos que há em Portugal tenham condições de vida, habitação, trabalho, saúde…, mas não podem as próprias comunidades deixar de fazer a sua parte – mandar os filhos à escola, cumprir obrigações e horários, perceber que há um espaço público que os obriga ao cumprimento de regras…