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sábado, 31 de outubro de 2020

Em tempo de eleições nos Estados Unidos, um provérbio americano

  Onde há vontade há um caminho.

                                                        Prov. Americano

 A vontade humana é o mais precioso instrumento de luta contra todas as injustiças, discriminações e dificuldades. Se quisermos (e pudermos), sempre é possível encontrar soluções, mesmo para problemas ou situações que às vezes vemos como desesperadas.

 Sempre que queremos e agimos, construímos caminhos, abrimos saídas, encontramos direções. 

(Espero sinceramente que por vontade dos eleitores, Trump não ganhe).

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Educação:Não dês o peixe, ensina a pescar.

 Não dês o peixe, ensina a pescar.

                                                                                 Prov. Chinês

 

Parece óbvio, pois quem sabe pescar, se tiver condições e vontade, pesca. É isto educar: dar ferramentas, conhecimentos, desenvolver capacidades e tornar possível determinadas atitudes e comportamentos.

Mas é mais que isso, educar é também um modelo de desenvolvimento, por exemplo, os países do 3º mundo só se desenvolverão de forma sustentada se “forem ensinados a pescar” se desenvolverem as suas capacidades e os seus conhecimentos, se aliarem de forma consistente o saber, a técnica e os recursos naturais. Na educação está a chave para o desenvolvimento e a justiça global.

 

 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Nazismo - a invisibilidade do mal

  Não era só um mal banal, era também um mal invisível. 

Por um qualquer mecanismo, talvez, por instinto de sobrevivência, era como se aquela maldade se tornasse invisível. Forma de cada um suportar o quotidiano e poder continuar, continuar…; agindo como se estivessem anestesiados, sem compaixão, sem humanidade, sem responsabilidade...

Uma invisibilidade do mal, como se tudo se passasse num tempo enevoado, numa penumbra, onde ninguém via ou pensava em nada, mesmo que fossem horrores de uma dimensão absurda. 

domingo, 25 de outubro de 2020

No nazismo, todos são culpados - líderes, funcionários ...

 - A culpa coletiva (não individual): como pode, nesta engrenagem, haver responsabilidade individual?

Eichmann, apenas, assegurava o transporte dos judeus europeus, para os campos de concentração, Auschwitz e outros, não era responsável pela seleção, pelo fuzilamento, pelo gaseamento, pelos fornos, pelas valas comuns... 

 - A (não) voz da consciência: Eichmann nunca se refere à consciência dos atos praticados. Deixaram estes funcionários do regime nazi de ter consciência do que se passava e da sua responsabilidade nos atos que cometiam? 

Em relação à ausência de culpa individual e à ausência da voz da consciência, o mesmo argumento: a humanidade tem liberdade de agir e deve responsabilizar- se pelas consequências dos seus atos. 


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Como é que o nazismo pode acontecer, no século XX, na Europa?

As teorias que tendem a explicar o nazismo, expressas no tribunal de Jerusalém, são três: a peça na engrenagem, a culpa coletiva e a voz da consciência.

- A peça na engrenagem: Eichmann, como outros, era um zeloso funcionário, cumpridor eficiente de ordens superiores. Obedecia a ordens, nunca agiu por iniciativa própria, ora, a obediência é uma virtude.

 Não sendo um líder nazi, este homem normal, podia ter sido substituído por outro qualquer cidadão alemão, igualmente zeloso e cumpridor, e aquela máquina de morte continuaria exatamente a funcionar da mesma maneira, com departamentos, hierarquias, cadeias de comando, do partido e do governo….

Peças desumanizadas, como se não vissem, não pensassem e não sentissem. cada um, a querer agradar ao superior, esperando uma eventual promoção profissional.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O nazismo - a banalidade do mal



 Hannah Arendt fala da banalidade do mal, como algo inédito, que os nazis trazem à humanidade; uma maldade que não se questiona, que não leva a reações que nos pareceriam óbvias. Mesmo os que se opõem a Hitler, fazem-no por razões politicas e militares – a derrota da Alemanha é uma humilhação que não querem – e não por razões morais; não se opõem, porque se matam inocentemente milhões de pessoas, em frentes de guerra, em campos de concentração…


domingo, 18 de outubro de 2020

O radicalismo religioso

Na última sexta-feira, um professor francês foi morto, decapitado numa rua de Paris, com uma faca,  por um radical islâmico, alegadamente por ter mostrado numa aula imagens do profeta Maomé. O caso foi tratado como terrorismo, o assassino perseguido e morto pela polícia.

O que é isto? Como é que uma crença religiosa pode levar a isto? Temos de encontrar passagens, plataformas de diálogo; não podem existir culturas tão fechadas aos valores das sociedades livres e democráticas onde vivem.-

domingo, 11 de outubro de 2020

A peste da Covid-19

 Mudam os tempos, continuam os mesmos males: fome, peste e guerra.

A peste é hoje a pandemia covid-19 que atinge todos, mas não da mesma maneira. Digam lá se é igual ter coronavírus na Quinta do Ferro (zona degradada, no meio de Lisboa) ou ter a mesma doença numa vivenda do Restelo (zona chique de Lisboa). Não é, obviamente. A pandemia veio acentuar as desigualdades, mais de 100 mil desempregados, muito mais gente a recorrer ao banco alimentar, à Cáritas e outras organizações.