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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O nazismo - a banalidade do mal



 Hannah Arendt fala da banalidade do mal, como algo inédito, que os nazis trazem à humanidade; uma maldade que não se questiona, que não leva a reações que nos pareceriam óbvias. Mesmo os que se opõem a Hitler, fazem-no por razões politicas e militares – a derrota da Alemanha é uma humilhação que não querem – e não por razões morais; não se opõem, porque se matam inocentemente milhões de pessoas, em frentes de guerra, em campos de concentração…


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A violência que não desaparece


Por mais leis e quadros jurídicos que possam existir, não será possível, acabar com o mal e a violência que nos rodeia, a não ser por escolha ética. O mal é da natureza humana. Somos todos capazes de ser bons e maus, santos e demónios, vítimas e carrascos, explorados e exploradores..., como se existisse uma falha originária que nos impedisse de reconhecer o outro, seja quem for, como um individuo único e irrepetível a quem devemos respeito. A atitude é sempre de alerta e a ação é sempre a da responsabilidade individual: o que escolho fazer perante aquele a quem acolho e a quem devo respostas? 

sábado, 23 de maio de 2015

Violência, uma vez mais

Pode legitimar-se a violência? Não pode, venha de onde vier e tome a forma que tomar.
Podemos atribuir as causas às desigualdades sociais, à miséria, às doenças e desequilíbrios mentais, à sucessão de fracassos em que tantas vidas se transformaram, mas não chega.  A violência está em nós, precisamos de nos vigiar continuamente.
Sucedem-se assaltos, crimes, agressões..., a violência tornou-se geral e quase banal, embora ainda não o seja totalmente, ainda se abrem telejornais com noticias enquadradas na lógica de uma sociedade livre, democrática, de direito e com a consciência cívica de que é preciso fazer alguma coisa. 
É preciso indignação contra a violência, não a aceitar como inevitável, não fechar os olhos, o que aconteceu em Salvaterra, o que aconteceu em Guimarães e o que acontece todos os dias em tantos lados, diz-nos respeito, também é connosco.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

as jovens sequestradas de Cleveland

Dez anos sequestradas, até um dia é muito tempo. O que se passou, o que se viveu naquela casa, ninguém sabe. Só as jovens podem falar daquela maldade, com requintes de perversidade. Só as jovens podem falar do inferno que viveram, Para já, a nós, parece-nos quase impossível o que aconteceu, Mas não foi. Que sabemos nós de quem vive na casa ao lado?