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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Escravatura: seres humanos escravizados

 Claro que as palavras magoam, discriminam, ofendem, humilham….

Ouvir dizer: «É descendente de escravos» ou: «Tem sangue negro», como se houvesse uma essência humana negra, como se a natureza dos negros não fosse igual à dos outros seres humanos.

Não há uma essência negra! Há, simplesmente, seres humanos!
Ninguém é descendente de escravos; ninguém tem sangue escravo.
Os negros descendem de seres humanos escravizados, de pessoas que alguém escravizou.


Escravatura, séc. XV e séc. XVI (Foto: Ensina, RTP)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A favor de um rendimento mínimo garantido

Quando os discursos de extrema-direita ganham espaço; quando muita gente está contra determinados apoios sociais, nomeadamente o RSI (rendimento social de inserção), é preciso dizer o óbvio: sem esse mínimo de subsistência garantido não podemos falar de direitos humanos.

Claro que esse apoio deve ser dado a quem não tenha, por razões comprovadas (e que devem ser verificadas e fiscalizadas), outros rendimentos para sobreviver. 

Uma rua de uma cidade


domingo, 12 de fevereiro de 2023

A justa luta dos professores

A minha total solidariedade para com os professores e as suas reivindicações. É uma profissão tão exigente, tão absorvente (trabalhar com pessoas em formação, seja qual for o nível de escolaridade, não é como trabalhar num gabinete frente a um computador), que devia ser valorizada e respeitada, pela sociedade em geral e pela tutela e o poder político em particular! 

Manifestação de professores, ontem em Lisboa (Foto: Sapo 24) 


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

A desumanidade em que vivem tantos imigrantes em Portugal!

 Há poucos dias, um incêndio, num prédio da Mouraria, em Lisboa, fez dois mortos e vinte desalojados. Num espaço, que a proprietária diz ter sido alugado como loja, viviam em condições miseráveis mais de dez pessoas vindas de países do sul da Ásia. O habitual: alguém aluga um espaço que vai subalugando, clandestinamente, aos que couberem em beliches ou em colchões mínimos que, cada manhã, se levantam e encostam à parede.

A situação destes imigrantes é tão precária que não têm outra opção, a não ser a de se sujeitarem ao que as redes mafiosas de tráfico humano lhes exigem. Redes que atuam aqui e nos países de origem, compostas por portugueses e asiáticos, certamente.

Portugal tem de ter instituições (não chega existirem leis) capazes de lidar eficazmente com o problema.

O incêndio em prédio na Mouraria, Lisboa (foto: Sapo 24)