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sexta-feira, 10 de maio de 2024
Crime de ódio, no Porto
quinta-feira, 14 de março de 2024
Vivem quase sem direitos
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
O cemitério do mar Mediterrâneo
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
A desumanidade em que vivem tantos imigrantes em Portugal!
Há poucos dias, um incêndio, num prédio da Mouraria, em Lisboa, fez dois mortos e vinte desalojados. Num espaço, que a proprietária diz ter sido alugado como loja, viviam em condições miseráveis mais de dez pessoas vindas de países do sul da Ásia. O habitual: alguém aluga um espaço que vai subalugando, clandestinamente, aos que couberem em beliches ou em colchões mínimos que, cada manhã, se levantam e encostam à parede.
A situação destes imigrantes é tão precária que não têm outra opção, a não ser a de se sujeitarem ao que as redes mafiosas de tráfico humano lhes exigem. Redes que atuam aqui e nos países de origem, compostas por portugueses e asiáticos, certamente.
Portugal tem de ter instituições (não chega existirem leis) capazes de lidar eficazmente com o problema.
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O incêndio em prédio na Mouraria, Lisboa (foto: Sapo 24) |
sábado, 27 de novembro de 2021
Um sinal verde e uma luz acesa
Em muitas casas polacas, junto à zona de fronteira com a Bielorrússia, à noite, colocam um plástico verde às janelas e acendem uma luz lá dentro. É o sinal, para o que vagueiam por ali, os imigrantes asiáticos, saberem que podem bater àquela porta, comer uma refeição, aquecerem-se, carregar os telemóveis, ouvir uma palavra de alento….
Gestos de humanidade como os dos polacos que colocam
sinais verdes e acendem luzes, são do mais tocante que há.
Enquanto isto, a polícia polaca tem ordens
para os levar à força para longe, floresta dentro, para os levar a desistir.
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Os imigrantes haitianos, debaixo daquela ponte, no Texas
Chegaram aos milhares, atravessando o rio Grande na fronteira do México com os Estados Unidos, junto da cidade Del Rio, no estado do Texas. Uma vaga de migrantes clandestinos, na maioria haitianos, na maior precariedade que possamos imaginar: não têm literalmente nada.
É-lhes atribuído um número e têm
de aguardar que as autoridades americanas os chamem para ser feito o registo e
o longo inquérito sobre a possibilidade de abrigo ou a deportação. Milhares já
regressaram ao Haiti, um país em ruínas.
domingo, 24 de junho de 2018
Distinção entre refugiado e imigrante ilegal
O imigrante sai por vontade própria, por razões económicas, fugindo da fome e da miséria; em muitos casos, sem possibilidade de encontrar forma de sobreviver no seu país, parte clandestinamente.
É por isso que nem sempre é fácil a distinção entre migrantes ilegais por motivos económicos e refugiados, muitas vezes, também, há por detrás da imigração ilegal dificuldades ligadas a determinado grupo étnico, religioso ou político.
(Em Portugal, ninguém é perseguido, mas sabemos quanto custa dar trabalho a pessoas de certas comunidades negras e a ciganos, por exemplo).