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quinta-feira, 14 de março de 2024

Vivem quase sem direitos

Sei que naquela exploração agrícola, situada numa qualquer terra, de uma qualquer vila ou cidade alentejana, dezenas de trabalhadores imigrantes, indianos, nepaleses, paquistaneses e de outras nacionalidades, trabalham com baixos salários e em condições precárias. No final da tarde, regressarão ao contentor ou à casa lotada, com inúmeras pessoas amontoadas, dormindo em beliches, sem espaço para respirar, sem qualquer privacidade e, ainda pior, sem qualquer capacidade de reação, tal é a situação em que estão! Imigrantes no Alentejo (Foto: O Atual)

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O cemitério do mar Mediterrâneo

Foi noticiado, há poucos dias, que 2023 foi o ano com o maior número de mortes no mar Mediterrâneo. Morreram 6300 migrantes, entre eles, um elevado número de crianças, alguns bebés de meses, recém-nascidos, mulheres grávidas e jovens menores sozinhos. Isto acontece, porque há a percepção, nos países de onde vêm, de que estas pessoas, pela fragilidade que apresentam, terão prioridade e maior possibilidade de acolhimento nos países europeus onde chegam. Puro engano! É um dor de alma o que se passa! Um dos muitos naufrágioss (Foto: Agora Europa)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

A desumanidade em que vivem tantos imigrantes em Portugal!

 Há poucos dias, um incêndio, num prédio da Mouraria, em Lisboa, fez dois mortos e vinte desalojados. Num espaço, que a proprietária diz ter sido alugado como loja, viviam em condições miseráveis mais de dez pessoas vindas de países do sul da Ásia. O habitual: alguém aluga um espaço que vai subalugando, clandestinamente, aos que couberem em beliches ou em colchões mínimos que, cada manhã, se levantam e encostam à parede.

A situação destes imigrantes é tão precária que não têm outra opção, a não ser a de se sujeitarem ao que as redes mafiosas de tráfico humano lhes exigem. Redes que atuam aqui e nos países de origem, compostas por portugueses e asiáticos, certamente.

Portugal tem de ter instituições (não chega existirem leis) capazes de lidar eficazmente com o problema.

O incêndio em prédio na Mouraria, Lisboa (foto: Sapo 24) 

 

sábado, 27 de novembro de 2021

Um sinal verde e uma luz acesa

 Em muitas casas polacas, junto à zona de fronteira com a Bielorrússia, à noite, colocam um plástico verde às janelas e acendem uma luz lá dentro. É o sinal, para o que vagueiam por ali, os imigrantes asiáticos, saberem que podem bater àquela porta, comer uma refeição, aquecerem-se, carregar os telemóveis, ouvir uma palavra de alento….

Gestos de humanidade como os dos polacos que colocam sinais verdes e acendem luzes, são do mais tocante que há.

Enquanto isto, a polícia polaca tem ordens para os levar à força para longe, floresta dentro, para os levar a desistir.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Os imigrantes haitianos, debaixo daquela ponte, no Texas

Chegaram aos milhares, atravessando o rio Grande na fronteira do México com os Estados Unidos, junto da cidade Del Rio, no estado do Texas. Uma vaga de migrantes clandestinos, na maioria haitianos, na maior precariedade que possamos imaginar: não têm literalmente nada.

É-lhes atribuído um número e têm de aguardar que as autoridades americanas os chamem para ser feito o registo e o longo inquérito sobre a possibilidade de abrigo ou a deportação. Milhares já regressaram ao Haiti, um país em ruínas.  

Entretanto, assistimos a atos cruéis que julgávamos uma coisa do passado; policias a cavalo, contra aquela multidão, pisando, agredindo indiscriminadamente. Isto é perversidade, um abuso. Era necessário isto, quando olhamos a fragilidade daquelas  pessoas? Claro, que não era.

domingo, 24 de junho de 2018

Distinção entre refugiado e imigrante ilegal


O refugiado precisa de proteção internacional, consagrada na Convenção de 1951; não deixa o seu país por vontade própria, mas para fugir de guerras, de conflitos, de calamidades naturais e  de perseguições que põem em causa a sua vida.
O imigrante sai por vontade própria, por razões económicas, fugindo da fome e da miséria; em muitos casos, sem possibilidade de encontrar forma de sobreviver no seu país, parte clandestinamente.
 É  por isso que nem sempre é fácil a distinção entre migrantes ilegais por motivos económicos e refugiados, muitas vezes, também, há por detrás da imigração ilegal dificuldades ligadas a determinado grupo étnico, religioso ou político.

(Em Portugal, ninguém é perseguido, mas sabemos quanto custa dar  trabalho a pessoas de certas comunidades negras e a ciganos, por exemplo).