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sexta-feira, 10 de maio de 2024
Crime de ódio, no Porto
Na madrugada, do passado dia 4 de maio, houve três ataques seguidos (na rua, numa casa e num restaurante), contra imigrantes, na maioria, argelinos.
Trata-se de um crime de ódio, certamente, de racismo e xenofobia, contra pessoas de cor diferente e estrangeiras, tipificado no código penal. Foi realizado por um grupo organizado e encapuzado que a polícia já identificou.
Quase toda a sociedade condena estes ataques; também, as autoridades públicas (Presidente da República, 1º Ministro, Ministra da Administração Interna, Presidente da Câmara do Porto, Presidente da Junta…), como não podia deixar de ser, o fizeram.
Mas, não chega é preciso que existam medidas efetivas de regularização e integração de todos os imigrantes.
Aumentam os crimes de ódio (Foto; dn.pt) Foto
Etiquetas:
imigrantes,
racismo,
xenofobia
domingo, 1 de março de 2020
O discurso da extrema-direita
O atentado da semana passada, na
Alemanha, levado a cabo, por um radical da extrema direita, num bar frequentado
maioritariamente por turcos, com um discurso e um manifesto racista no
computador, matou seis pessoas.
Neste clima de intolerância, ódio
e xenofobia, começamos a achar normal o que acontece, aceitamos a desculpa de
se tratar de um doente mental e já não reagimos com a força necessária.
Deixamos passar discursos contra as minorias, os ciganos, os turcos, os gregos…
porque não são e não vivem, neste caso, como os alemães entendem que devem
viver.
Um dia qualquer, esta ideologia
que já chegou à política e aos parlamentos europeus mostra do que é capaz. Não
aprendemos nada com o nazismo e todos os totalitarismos.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Contra a xenofobia e a indiferença
Ontem, mesmo, Salvini, o ministro italiano do Interior, quer que se faça um exaustivo recenseamento de todos os ciganos para, a seguir, serem expulsos de Itália. A xenofobia cresce a olhos vistos por toda a Europa: ou, de uma vez por todas, nos empenhamos a fazer tudo o que pudermos, ou um dia qualquer a indiferença bate à nossa porta. Não escapa ninguém. Deixo um poema (que já divulguei outras vezes) de um poeta alemão que sabia bem do que falava.
A
Indiferença
A
Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como não sou religioso, também não
liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde
(Bertolt Brecht)
Etiquetas:
democracia indiferença,
minorias,
xenofobia
sábado, 2 de setembro de 2017
O racismo na América e por muitos lados
Na cidade de Charlottesville, estado da
Virginia, e em outros lugares houve manifestações neonazis, numa
linguagem e em termos que julgávamos ultrapassados: a supremacia
branca, o ultra nacionalismo... O ódio é o mesmo, contra quem é
diferente, sejam judeus, negros, ciganos...; o presidente assiste,
não toma, a tempo, a reação devida, e o problema agrava-se.
Pensamos: como podem sociedades tão
diversas viver tão desintegradas! Como podem sociedades tão
múltiplas viver como se as minorias não existissem e não tivessem
direitos!
Começamos a achar que o andar para
trás, em valores e em princípios, é uma realidade. Começamos a
achar que se instalou uma loucura qualquer que não nos deixa ver
claro e, entretanto, muitos dos que estão a salvo cuidam das suas
vidinhas, fecham as janelas e as portas, têm medo.
Mas o mesmo não pode acontecer quando
há organizações internacionais (ONU e suas Agências, Conselhos
mundiais...), com força normativa e por isso têm o dever de agir, de mostrar ações contra quem for e esteja onde estiver: na América,
na Europa, no Médio Oriente, na Ásia, onde for.
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neonazismo,
racismo,
xenofobia
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