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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Os prisioneiros de Guantânamo

É uma prisão, num enclave na ilha de Cuba, que os Estados Unidos administram e por arrendamento perpétuo desde 1903. Foi aí que prenderam os responsáveis pelos atentados de 11 de setembro de 2001 às Torres Gémeas, em Nova Yorque. Dos 800 presos que já passaram por lá, apenas 12 foram julgados. Neste momento, permanecem 39, sem processo, sem julgamento e sem condenação, como consta de declarações e tratados internacionais que estabelecem o direito de todos os seres humanos a ser julgados, em tempo útil e de forma justa, em conformidade com as leis. Na Europa, por exemplo, em França e Espanha, onde houve atentados com muitas mortes, os terroristas foram presos, julgados e condenados. Os Estados Unidos persistem numa situação ilegal. Parece uma prisão fora do mundo e fora da lei, onde sucessivos relatórios, apontam violações.

domingo, 22 de agosto de 2021

Os talibãs – que mal é este?

Eu não lhes dou o benefício da dúvida. Os talibãs, que já governaram o Afeganistão de 1996-2001, são um grupo terrorista, baseado num fanatismo religioso incompreensível.

Têm na cabeça que, se seguirem à risca os preceitos do Corão e a lei islâmica, estão destinados ao paraíso, eles e todos os seus seguidores. Não precisam de mais nada.

Recuam mil e quatrocentos anos, ao tempo do profeta Maomé, como se a humanidade não tivesse séculos de pensamento, conhecimento e civilização.

Fecham escolas e universidades, proíbem quase tudo, sobretudo, às mulheres e meninas. O que importa é saber recitar de cor versículos do Corão, mesmo que não se saiba ler, e todos os meninos aprendam a manejar uma arma e a matar, sem qualquer tipo de culpa, convencidos de que estão a fazer o bem – isto é a absoluta perversão.

Isto é um mal extremo, massivo, sem limites, como foi maldade nazi. Espero que a comunidade internacional não reconheça o poder talibã, e todas as vozes se ergam para que o pesadelo acabe.


 

 

 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Por que aderem os jovens ao islão radical?

 O ataque jihadista, à vila de Palma, Cabo Delgado, norte de Moçambique, foi levado a cabo por grupos radicais de lá.

São mais de 15 mil os grupos terroristas que destroem, queimam e matam, na sua própria comunidade – maioritariamente de religião islâmica.

Por que se radicalizam estes jovens, ao ponto de matarem vizinhos e familiares?

Pode lá haver coisa mais obscura que matar de em nome de uma religião, de um profeta!

Não há desculpas, sei bem. Mas se continuarem a pobreza, o desemprego generalizado, a total ausência de futuro, o apoio do governo…, é bem possível que os grupos armados ganhem terreno.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Continua o terror em Cabo Delgado, Moçambique

 Onde está hoje a banalidade do mal? 

Nos mesmos sítios, na crise de valores, no relativismo mais absoluto, no vazio em que vivemos - embora tudo parece em excesso. Na quase impossibilidade de nos colocarmos no lugar do outro, de estender verdadeiramente as mãos. 

Na dificuldade da politica se submeter à ética, aos princípios fundamentais da dignidade humana: liberdade e justiça.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

O bispo de Pemba deixou Moçambique, a mando do Papa

 Era uma das poucas vozes que denunciava os massacres das populações, por grupos armados pertencentes a fações do estado islâmico. Vivia no meio do povo, chamando a atenção para aquela catástrofe humanitária. Foi mandado para uma região do interior do Brasil, país de onde é natural. Por que é que o Papa fez isto? Por que razão isto aconteceu? Se houve pressões políticas, é inadmissível!

domingo, 18 de outubro de 2020

O radicalismo religioso

Na última sexta-feira, um professor francês foi morto, decapitado numa rua de Paris, com uma faca,  por um radical islâmico, alegadamente por ter mostrado numa aula imagens do profeta Maomé. O caso foi tratado como terrorismo, o assassino perseguido e morto pela polícia.

O que é isto? Como é que uma crença religiosa pode levar a isto? Temos de encontrar passagens, plataformas de diálogo; não podem existir culturas tão fechadas aos valores das sociedades livres e democráticas onde vivem.-

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Os atos terroristas no Sri Lanka


Há pouco mais de três semanas, houve, no Sri Lanka, 253 mortos, levados a cabo por 7 fundamentalistas islâmicos que se fizeram explodir, em quatro hotéis de luxo e em três igrejas católicas. 
Parece o desumano à solta, e o pior é que o fazem em nome de Deus. É tão irracional esta intolerância! É tão triste esta desumanidade! Não aprendemos nada, não aprendemos o mínimo dos mínimos: ver no outro um semelhante, independentemente de quais sejam as diferenças. Nos últimos tempos, retrocedemos em direitos fundamentais, como seja a liberdade religiosa.



sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Terror em Barcelona

É certo, como parece ter dito o rei de Espanha: “todos somos Barcelona, todos estamos nas Ramblas”, no sentido de dizer que o que se passou como uma coisa de todos, de cada um, é verdade, se há problema global, o terrorismo é um deles, condená-lo, absolutamente, ocorra onde ocorra, é um dever de todos.
A maneira como matam, como escolhem os momentos, mostra que estes assassinos estão organizados, tem uma ideologia de morte que está longe de ter os dias contados.


domingo, 22 de novembro de 2015

Terror em Paris, e em todo o lado

Já escrevi tantas vezes sobre o terrorismo que quase resisto a fazê-lo de novo. Mas luto, lutamos todos, para que as cenas que vemos não se tornem banais, não se tornem algo que nos passa simplesmente ao lado, ou pior, algo que pensamos que só acontece aos outros. Vivo numa terra onde mais de setenta por cento das suas casas pertencem a pessoas de cá, que também são de lá, e que vivem na região de Paris, a primeira geração há mais de cinquenta anos. Há notícias de alguém daqui que meia hora antes tinha passado numa das ruas onde rebentaram bombas e houve mortes. Pode lá ser mais próximo o problema do terrorismo! Não pode.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Vítimas de grupos armados, sequestros


“Fui sequestrada (pelo exército de Resistência do senhor) quando eu e a minha mãe íamos para o campo…Outra das meninas sequestradas procurou escapar, mas apanharam-na. Os rebeldes disseram-nos que tinha tentado fugir e por isso devia morrer. Mandaram os meninos mais novos matá-la. Disseram-nos que se tentássemos fugir matariam as nossas famílias. Fizeram-nos caminhar uma semana… Algumas das crianças mais pequenas não puderam acompanhar o passo, caminhávamos muito sem descansar, e mataram-nos.. Algumas das crianças morreram de fome. Senti-me impotente a ver tantas crianças a ser assassinadas. Pensei que me iam a matar.”


(É o caso de  uma criança do Uganda, nos anos oitenta do século passado, mas hoje mesmo, 2015, o sequestro é um acontecimento banal.O Boko Haram, na Nigéria, acaba de o fazer, mas há muitos mais grupos terroristas que o fazem ).

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O massacre do Paquistão

Por que atacaram e mataram mais de cento e trinta alunos, ontem, numa escola paquistanesa? O terrorismo talibã é abominável, não vejo nada pior por estes tempos. Morrem inocentes, crianças e jovens, em nome de um fundamentalismo sem qualquer regra, sem qualquer sentido. É obscurantismo puro.

domingo, 24 de julho de 2011

Terror na Noruega

O 1º ministro norueguês fez um discurso emotivo: "vamos cuidar uns dos outros, vamos chorar juntos, vamos reagir unidos", como se a desgraça fosse de todos, e, de algo modo, assim é. Ao mesmo tempo, que se mantêm firme nos princípios: "quero dizer a quem fez isto que a democracia vencerá". Percebe-se a incredibilidade, o não acreditar no que está a frente de todos, a vulnerabilidade das sociedades actuais é enorme, num dia, numa hora qualquer, rebenta uma bomba, um louco fanático mata dezenas e dezenas de jovens, quase crianças. O pior foi quando se constactou  que afinal não se tratava do terrorismo islamico, mas de um cidadão norueguês, católico, igualmente com ideias fundamentalistas. O fanatismo, os seus actos e as suas consequências são desgraçadamente iguais.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Criança afegã armadilhada

Há dois dias,  uma criança de oito anos morreu, quando os assassinos - extremistas talibãs - que a armadilharam, a fizeram explodir por controlo à distancia. Estava destinada a fazer explodir uma esquadra de polícia, mas por erro de cálculo não chegou lá. Haverá alguma coisa mais terrível do que armadilhar crianças, usando-as para cometer actos terroristas? Na semana  passada, outra criança tinha sido armadilhada para matar pessoas num mercado da cidade, foi felizmente desarmadilhada a tempo, evitando-se a explosão, mas não o medo que vimos nos seus olhos. Actos como estes mostram bem até onde pode ir a maldade humana.