Eu não lhes dou o benefício da dúvida. Os talibãs, que já governaram o Afeganistão de 1996-2001, são um grupo terrorista, baseado num fanatismo religioso incompreensível.
Têm
na cabeça que, se seguirem à risca os preceitos do Corão e a lei islâmica, estão
destinados ao paraíso, eles e todos os seus seguidores. Não precisam de mais
nada.
Recuam
mil e quatrocentos anos, ao tempo do profeta Maomé, como se a humanidade não
tivesse séculos de pensamento, conhecimento e civilização.
Fecham
escolas e universidades, proíbem quase tudo, sobretudo, às mulheres e meninas.
O que importa é saber recitar de cor versículos do Corão, mesmo que não se saiba ler, e todos os meninos
aprendam a manejar uma arma e a matar, sem qualquer tipo de culpa, convencidos
de que estão a fazer o bem – isto é a absoluta perversão.
Isto é um mal extremo, massivo, sem limites, como foi maldade nazi. Espero que a comunidade internacional não reconheça o poder talibã, e todas as vozes se ergam para que o pesadelo acabe.
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