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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Radicalismo talibã (mais uma vez)

 Os radicalismos religiosos são, porventura, aqueles em que o extremismo parece mais acentuado. Fazem letra morta dos valores da modernidade – direitos humanos, democracia, laicidade do estado…, depois de tantos séculos de conhecimento, ciência pensamento crítico... – chegando ao ponto da impossibilidade de perceber o que se passa, como o caso dos talibãs no Afeganistão.

domingo, 10 de outubro de 2021

Educação: contra os radicalismos

 Para mim é cada vez mais claro, que só há uma saída para os radicalismos: a educação, o conhecimento.

Sem capacidade de pensarem de forma reflexiva e crítica, o que muitos radicalismos culturais proíbem ou nem sequer possuem, como no exemplo gritante dos talibãs, no Afeganistão, torna-se impossível dialogar com eles. 

Ao imporem quase um analfabetismo generalizado, sobretudo às mulheres, mas também a eles próprios, tornam-se incapazes de apresentar e discutir argumentos (obviamente, do ponto de vista racional, que os diferentes interlocutores possam entender); tornam-se incapazes de perceber o atoleiro de irracionalidades em que estão.

domingo, 22 de agosto de 2021

Os talibãs – que mal é este?

Eu não lhes dou o benefício da dúvida. Os talibãs, que já governaram o Afeganistão de 1996-2001, são um grupo terrorista, baseado num fanatismo religioso incompreensível.

Têm na cabeça que, se seguirem à risca os preceitos do Corão e a lei islâmica, estão destinados ao paraíso, eles e todos os seus seguidores. Não precisam de mais nada.

Recuam mil e quatrocentos anos, ao tempo do profeta Maomé, como se a humanidade não tivesse séculos de pensamento, conhecimento e civilização.

Fecham escolas e universidades, proíbem quase tudo, sobretudo, às mulheres e meninas. O que importa é saber recitar de cor versículos do Corão, mesmo que não se saiba ler, e todos os meninos aprendam a manejar uma arma e a matar, sem qualquer tipo de culpa, convencidos de que estão a fazer o bem – isto é a absoluta perversão.

Isto é um mal extremo, massivo, sem limites, como foi maldade nazi. Espero que a comunidade internacional não reconheça o poder talibã, e todas as vozes se ergam para que o pesadelo acabe.