No Irão, a revolta, contra a ditadura teocrática, daqueles líderes religiosos, fundamentalistas, incapazes de diálogo e corruptos, tomou as ruas de todas as cidades, dentro e fora do país, onde vivem importantes comunidades iranianas, solidárias com o seu povo.
Apesar de
mais 300 mortos, mais de 14 mil presos e da repressão parecer não ter limites, essa
luta, iniciada por mulheres, há quase dois meses e meio (desde 16 de setembro), ganhou contornos sociais e políticos cada vez mais expressivos.
Agora, mulheres e homens perderam o medo e ganharam consciência da sua força e da legitimidade das suas reivindicações: são gente e querem viver como gente e isso implica liberdade, democracia e justiça.
Manifestações por direitos básicos no Irão