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terça-feira, 29 de novembro de 2022

As manifestações no Irão

 No Irão, a revolta, contra a ditadura teocrática, daqueles líderes religiosos, fundamentalistas, incapazes de diálogo e corruptos, tomou as ruas de todas as cidades, dentro e fora do país, onde vivem importantes comunidades iranianas, solidárias com o seu povo.

Apesar de mais 300 mortos, mais de 14 mil presos e da repressão parecer não ter limites, essa luta, iniciada por mulheres, há quase dois meses e meio (desde 16 de setembro), ganhou contornos sociais e políticos cada vez mais expressivos.

Agora, mulheres e homens perderam o medo e ganharam consciência da sua força e da legitimidade das suas reivindicações: são gente e querem viver como gente e isso implica liberdade, democracia e justiça.

Manifestações por direitos básicos no Irão


domingo, 22 de novembro de 2015

Terror em Paris, e em todo o lado

Já escrevi tantas vezes sobre o terrorismo que quase resisto a fazê-lo de novo. Mas luto, lutamos todos, para que as cenas que vemos não se tornem banais, não se tornem algo que nos passa simplesmente ao lado, ou pior, algo que pensamos que só acontece aos outros. Vivo numa terra onde mais de setenta por cento das suas casas pertencem a pessoas de cá, que também são de lá, e que vivem na região de Paris, a primeira geração há mais de cinquenta anos. Há notícias de alguém daqui que meia hora antes tinha passado numa das ruas onde rebentaram bombas e houve mortes. Pode lá ser mais próximo o problema do terrorismo! Não pode.


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Migrantes, a tragédia diária

Mortes, mais mortes e mais e mais..., o número parece infindável, como infindável parece a situação dos refugiados que continuam a chegar pelo Mediterrâneo e pelos Balcãs. 
Corpos em decomposição, no interior de um camião abandonado, na Áustria; corpos a chegar às costas da Líbia, de sucessivos naufrágios; corpos a serem resgatados de porões de barcos... Uma tragédia humana que parece não ter limites.
Quem eram estes mortos? Que vidas deixaram para trás? A quem amavam? Por que emigravam? Quem podia ter feito alguma coisa e não fez?
A Europa já percebeu que, o que tem feito, não chega, todos esperam (todos esperamos) que se faça muito mais. 


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O massacre do Paquistão

Por que atacaram e mataram mais de cento e trinta alunos, ontem, numa escola paquistanesa? O terrorismo talibã é abominável, não vejo nada pior por estes tempos. Morrem inocentes, crianças e jovens, em nome de um fundamentalismo sem qualquer regra, sem qualquer sentido. É obscurantismo puro.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Terrorismo, em Boston

Podem fazer-se muitas análises, mas a que a mim mais me impacta é a que tem a ver com o extremismo islâmico: matar por Alá. O absurdo é total.
O que aconteceu, na cabeça destes jovens, mais ou menos inseridos na sociedade americana, com perspectivas de futuro, para, dum momento para o outro, se fazerem jihadistas, combatentes por um radicalismo que considera que não é apenas o ocidente que ameaça as suas crenças (de que nem sequer eram grandes praticantes) mas até os moderados do islão?
Alguma coisa de muito perturbador nos escapa, para que não sejamos capazes de uma mínima compreensão sobre isto. Talvez, algo da ordem da identidade mais profunda de cada ser humano: somos quem?


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Malala, um símbolo


É uma adolescente paquistanesa que, desde há algum tempo, tem enfrentado os talibãs, por fecharem escolas  e impedirem as meninas de as frequentarem. Foi baleada por um terrorista, a mando de quem a quer silenciar. Maldade ideológica, politica, religiosa, social…
Lutou contra morte num hospital do seu país e foi hoje transferida para um hospital do Reino Unido, já fora de perigo, para que a sua recuperação se faça o melhor possível.
É um símbolo para o mundo e sobretudo uma voz para os direitos das mulheres. Não irem à escola, não aprenderem a ler, significa, naquela sociedade patriarcal, ficarem dependentes e submetidas aos maridos para tudo. Não poder ler uma receita médica, o rótulo de um medicamento, os preços no mercado, os números do autocarro... significa, uma anulação e uma limitação nos direitos individuais inconcebível.