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domingo, 22 de maio de 2022

A educação é a chave mestra- abre todas as portas

 Não dês o peixe, ensina a pescar.

                                                                                Prov. Chinês

 Parece óbvio, pois quem sabe pescar, se tiver condições e vontade, pesca. É isto educar: dar ferramentas, conhecimentos, desenvolver capacidades e tornar possível determinadas atitudes e comportamentos.

Mas é mais que isso, educar é também um modelo de desenvolvimento, por exemplo, os países do 3º mundo só se desenvolverão de forma sustentada se “forem ensinados a pescar” se desenvolverem as suas capacidades e os seus conhecimentos, se aliarem de forma consistente o saber, a técnica e os recursos naturais. Na educação está a chave para o desenvolvimento e a justiça global.

 

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Ainda sobre o papel da educação


Quem deu à luz um monstro, está obrigado a amamentá-lo.

                                                                                           (Provérbio africano)


Quem criou um monstro, o ajudou a crescer, está obrigado a conviver com ele, pois, de algum modo é responsável por aquilo em que esse ser se transformou. Este provérbio mostra bem como a acção de criar, de ajudar a crescer, de educar, é tão fundamental. 

Educar é uma verdadeira responsabilidade. Como criamos? Como educamos? Que valores, ideias e sentimentos colocamos no coração e na mente daqueles a quem educamos? 

Se crescemos a aprender a odiar, é normal que odiemos; se crescermos a aprender a amar, a escutar, a cuidar...é natural que sejamos capazes de ser pessoas íntegras, na nossa vida pessoal, familiar, comunitária...


quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Um provérbio sobre educação: «Não dês o peixe, ensina a pescar»

Não dês o peixe, ensina a pescar

                                                                               (Provérbio chinês)


 Parece óbvio, pois, quem sabe pescar, se tiver condições e vontade, pesca.

É isto educar: dar ferramentas, conhecimentos, desenvolver capacidades e tornar possível determinadas atitudes e comportamentos.


Mas, é mais que isso. Educar é também um modelo de desenvolvimento, por exemplo, os países do Terceiro Mundo só se desenvolverão de forma sustentada se “forem ensinados a pescar”, se desenvolverem as suas capacidades e os seus conhecimentos, se aliarem, de forma consistente, o saber, a técnica e os recursos naturais.


Na educação, está a chave para o desenvolvimento e a justiça globais.
  


sexta-feira, 15 de março de 2019

O descontentamento dos professores

Os professores acabam de perder a «guerra» com o governo pela a contagem integral do tempo de serviço a que tinham (e têm) direito, e isto não é justo.  

O resultado imediato é o aumento da insatisfação da classe docente e a instabilidade nas escolas, com inevitáveis reflexos nas aulas e no aproveitamento dos alunos. 
Governo e sindicatos radicalizaram posições e agora  voltar atrás não parece tarefa fácil.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Valorizar a escola: meio caminho para o sucesso escolar


Há múltiplas razões, de natureza pessoal, familiar, cultural e social, que determinam o valor que os próprios alunos e suas famílias atribuem à educação e à escola; aspeto que influencia, desde logo, as expectativas que têm e os esforços que estão dispostos a fazer.
Altas expetativas são meio caminho para o sucesso, mas claro, num sistema tão complexo, com tantas variantes muitos são os problemas que se colocam. A agora debatida questão dos professores (a contagem integral do tempo de serviço para progressão na carreira, uma justiça, a meu ver) é apenas mais uma.



segunda-feira, 10 de setembro de 2018

A jovem cigana de Avis que deixou a escola

Acabou de ser noticiado que uma jovem de quinze anos, no 7º ano de escolaridade, deixou a escola com o argumento da tradição cigana. Foi-lhe instaurado um processo, uma vez que a escola é obrigatória até aos dezoito anos. Mas, uma juíza do Juízo de Competência Genérica de Fronteira, da Comarca de Portalegre, acha que a tradição cigana justifica o abandono escolar. 
Eu acho que não. Há muito a fazer pela integração dos ciganos e, nesse longo processo, a educação é decisiva,  porque pode mudar mentalidades e dar ferramentas que de outro modo as comunidades ciganas não terão,


terça-feira, 14 de agosto de 2018

A educação em direitos humanos


Os direitos humanos vão para além da vida cívica, na comunidade e nas relações com o Estado e as instituições; respeitam ao género humano, àquilo que é pertença de todos os homens por ser próprio da sua natureza racional. 
Trata-se de uma aprendizagem global – não, apenas, porque o seu horizonte é toda a humanidade – mas também pelo facto de termos de assumir responsabilidades, num mundo cada vez mais aberto, onde os problemas de uns não podem deixar de dizer respeito também aos outros, passem-se lá longe ou na rua que acabámos de atravessar.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Educação e valores


Quem deu à luz um monstro, está obrigado a amamentá-lo - um provérbio africano 

Quem criou um monstro, o ajudou a crescer, está obrigado a conviver com ele, pois, de algum modo, é responsável por aquilo em que aquele ser se transformou. Mostra bem como a ação de criar, de ajudar a crescer, de educar, é fundamental.

É uma verdadeira responsabilidade. Como criamos? Como educamos? Que valores, ideias e sentimentos colocamos no coração e na mente daqueles que educamos? 

É razoável pensar que, se crescemos a aprender a odiar, é normal que odiemos. Se na família, na comunidade, na escola … criarmos seres que odeiam, exploram, torturam, fazem mal..., não podemos esperar  grande coisa. 

quinta-feira, 24 de maio de 2018

A educação, um direito humano


Não dês o peixe, ensina a pescar - é um provérbio chinês muito conhecido, que mostra a importância da educação.
                                                                                
 Parece óbvio, pois, quem sabe pescar, se tiver condições e vontade, pesca. É isto educar: dar ferramentas, conhecimentos, desenvolver capacidades e tornar possível determinadas atitudes e comportamentos.
Mas é mais que isso; educar é também um modelo de desenvolvimento, por exemplo, os países do 3º mundo só se desenvolverão de forma sustentada se “forem ensinados a pescar” se desenvolverem as suas capacidades e os seus conhecimentos, se aliarem de forma consistente o saber, a técnica e os recursos naturais. Na educação está a chave para o desenvolvimento e a justiça global.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Desenvolvimento sustentável

Um desenvolvimento que dê prioridade à educação, que aposte na valorização pessoal e social das pessoas através da educação e formação. Um desenvolvimento que ponha o local e suas potencialidades à frente de outros interesses. 
Coisas simples, de bom senso, poderiam ser feitas, por exemplo, se em determinada região do mundo a base da alimentação é o milho ou o arroz, porque se hão-de plantar apenas café ou bio-combustíveis, produtos sujeitos a especulações bolsistas que, não raro, afectam quem produz e quem vende. Melhor, produtos que assegurem a subsistência.
Também, um desenvolvimento científico e técnico equilibrado. Se não há conhecimentos para operar determinada máquina, porque se investem milhões nela, se sabemos que irá ficar parada, à mínima avaria. A ideia deve ser, sempre, a de um desenvolvimento capaz de criar sustentabilidade, em vez de acentuar ruturas, com capacidade de lançar novos desafios, ancorados em objectivos já alcançados, para que o progresso não se transforme numa mera ilusão. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Um grito pelas meninas nigerianas raptadas, um grito pela educação

Faz um ano que as 276 meninas nigerianas foram raptadas pelo Boko Haram, esse grupo extremista, que, como todos os outros da mesma natureza, entende que o Islão proíbe a educação das mulheres. Destas, menos de cem foram libertadas, as outras continuam prisioneiras e escravas. Querem as mulheres em casa, analfabetas, submissas, menores..., como se nada se tivesse passado depois de tantos séculos de pensamento humano.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Prémio Nobel da Paz

Malala recebeu, juntamente com um médico indiano activista contra o trabalho infantil, o prémio Nobel da Paz. Obviamente que Malala é mais do que uma menina vítima do extremismo talibã e da negação dos direitos das mulheres, nomeadamente o direito à educação. É também um símbolo pelo que representa, pelo que sinaliza, cada vez que intervém nos média. Malala somos todos nós, de algum modo; todos os que lutam diariamente pelos direitos humanos. 

                                                                                                  

domingo, 13 de outubro de 2013

Malala, um símbolo

A jovem paquistanesa que há um ano foi baleada, no atentado a um autocarro, quando regressava da escola, é já um símbolo. Falou nas Nações Unidas, acabou de ganhar o Prémio Sakharov e está nomeada para o Nobel da Paz.
Malala é uma menina corajosa, inteligente, determinada…, luta pela educação a que tem direito, a sua e a de todas as raparigas do seu pais e de outros países, mas não pode ser instrumento de ninguém, pessoa ou organização. Tem apenas dezasseis anos.
Às vezes, parece, num ponto ou outro do seu discurso, haver demasiada politização, como, por exemplo, quando falou nas Nações Unidas e disse: “as mulheres têm de lutar pelos seus direitos em todo lado, mesmo aqui, nos Estados Unidos, têm de levar uma mulher a presidente” e os focos caíram sobre a senhora Clinton.
- Malala, sei que vais continuar a estudar, a pensar por ti mesma, a ser capaz de questionar as coisas e de as perceberes no confronto com os jogos de interesses da alta política.




segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Malala, um símbolo


É uma adolescente paquistanesa que, desde há algum tempo, tem enfrentado os talibãs, por fecharem escolas  e impedirem as meninas de as frequentarem. Foi baleada por um terrorista, a mando de quem a quer silenciar. Maldade ideológica, politica, religiosa, social…
Lutou contra morte num hospital do seu país e foi hoje transferida para um hospital do Reino Unido, já fora de perigo, para que a sua recuperação se faça o melhor possível.
É um símbolo para o mundo e sobretudo uma voz para os direitos das mulheres. Não irem à escola, não aprenderem a ler, significa, naquela sociedade patriarcal, ficarem dependentes e submetidas aos maridos para tudo. Não poder ler uma receita médica, o rótulo de um medicamento, os preços no mercado, os números do autocarro... significa, uma anulação e uma limitação nos direitos individuais inconcebível.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Alegoria da Caverna , recordada aos politicos

Apetece fazer uma versão anotada deste texto de Platão (Livro VI da Republica) e enviá-la a quem manda na educação, para ver se percebem o essencial. Se percebem que o saber é, sobretudo, o que descobrimos, o que pensamos e o que construímos com os outros (o construtivismo contemporâneo é devedor de séculos de escola e de relação educativa) e que, para tal, é preciso condições a diferentes níveis.
Dentro da caverna, os indivíduos, habituados a ver as sombras reflectidas na parede, tomam-nas pela realidade, aliás, para eles, são a realidade; quando saem para a luz e finalmente vêem os objectos reais, julgam que são mentira e que a verdade está nas sombras. Este caminhar da ignorância para o conhecimento corresponde ao projecto educativo de todo o ser humano e de todas as sociedades. Leva tempo, tem custos.
Não vou continuar a história…, até porque as sombras não são as mesmas, mas a saída é a mesma, só o conhecimento, a discussão crítica e a justiça (que eu coloco em vez do Bem) podem iluminar o caminho sobre a educação que temos e queremos ter.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Educação: um debate permanente

Há sempre na sociedade portuguesa uma discussão latente ou explícita, como acontece agora com as manifestações das escolas do ensino privado com contrato de associação com o Estado.  Eu sou levada a pensar que   os argumentos da ministra são razoáveis, apesar de defender a liberdade de escolha. Há possibilidade, sempre, de encontrar plataformas de entendimento, de modo a que se garanta  a igualdade de oportunidades para todos. O direito à educação é  inalienável, mas os contratos de associação não, podem discutir-se, refazer-se, substituir-se ...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A educação para os direitos humanos

A educação para os direitos humanos, ao fundar-se no reconhecimento e na protecção dos valores da pessoa humana, antes de outras crenças ou ideologias, justifica a sua profundidade, abrangência, importância e necessidade.
- Profundidade, porque se estabelece como um sistema de valores universais, em referência aos quais as pessoas e os Estados sabem como podem (e devem) pautar e avaliar as suas acções. Nesta medida, os direitos humanos são regras para o viver em comum, à escala mundial, capazes de transformar o futuro da humanidade.
- Abrangência, porque engloba a educação cívica, a educação para a igualdade, para a diversidade, para a tolerância, para a paz, para o desenvolvimento sustentado, etc. – domínios em que os valores humanos estão necessariamente presentes.
- Importância, porque os cidadãos com consciência dos seus direitos sabem quem os deve garantir e o que devem fazer para que isso aconteça. Esta aprendizagem não pode deixar de ser considerada, pelo menos, tão importante como qualquer outra.
- Necessidade, porque não é fácil, quando assistimos, diariamente, a contínuas discriminações, intolerâncias e injustiças, aceitar a igualdade em “dignidade e direitos”, de todos os seres humanos. Fácil, é a descrença e a fuga para o individualismo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A escola: o ideal e o possível

Não é possível qualquer política educativa sem um ideal de escola que dê consistência e uma visão de conjunto às medidas que vão sendo tomadas; na certeza porém de que esse ideal é isso mesmo, uma referência de excelência, sempre procurada, o que obriga a um questionamento e a uma construção permanentes por parte de todos, desde os mais directamente envolvidos à sociedade em geral.
Acontece que não descortinamos, nos tempos que correm, essa ideia de escola, em vez dela ouvimos falar de coisas avulso, de um modelo educativo, de um modelo de avaliação, de um modelo disto e daquilo, como se as situações e as relações vividas na realidade escolar se pudessem fixar, determinar e controlar por antecipação, através de leis, regras, medidas, programas, etc., pretensamente objectivos, e cuja eficácia só dependeria da boa vontade e do trabalho dos professores e gestores escolares. Puro engano, pois nem a escola é uma empresa, nem os professores e os alunos são peças de uma engrenagem, são pessoas, devem por isso ser participantes activos da sua realidade escolar.

sábado, 29 de março de 2008

Ainda, a violência na escola

Uma maneira de lidar com a questão da violência escolar, parece-me a mim, é tentar perspectivar as questões ao nível daquilo a que Ricoeur chama de sabedoria prática: há regras, todos sabemos, os alunos sabem, devem ser cumpridas, mas nem sempre são, umas vezes por impossibilidades práticas, motivadas por circunstâncias várias, outras vezes por escolhas e atitudes individuais. Aceite-se a dificuldade dos casos de violência, oiçam-se os que mais sabem sobre o problema, de forma discutida, concertada, sábia, para termos a certeza de encontrar as melhores respostas, mesmo que não sejam as soluções que desejamos.
Temo que a abordagem parcelar deste problema (a pedagogia, a psicologia, a sociologia, o regulamento escolar, a justiça criminal, etc. ), nos leve sempre a discursos e a procedimentos justapostos, quando não contraditórios, que em vez de reforçar a autoridade a diluem quase completamente. É o que tem acontecido.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Têm um diploma, e agora ...

É grande a discussão sobre a equidade dos sistemas educativos, a própria Comissão Europeia se tem referido a isso. Há quem entenda que há uma incompatibilidade teórica entre equidade e eficácia e, portanto, mais valeria um sistema rigoroso, selectivo, em vez de um facilitismo generalizado e um descrédito social nos diplomas e na própria instituição escolar, o que a longo prazo se voltará contra aqueles que agora o sistema pretende beneficiar. Outros entendem que nunca a eficácia se pode sobrepor à equidade e argumentam a favor duma complementaridade, a partir do princípio da diferença de Rawls.
Aparentemente também nós estamos aqui: temos um sistema equitativo que diferencia em benefício dos mais desfavorecidos, com o objectivo de incluir toda a gente. Isto tem notoriamente eficácia interna - diminue o abandono e o insucesso escolares e eleva o nível de escolarização dos portugueses -, mas terá igual eficácia externa? Terão os diplomas a credibilidade necessária? Haverá respostas para o futuro dos jovens ?

É que uma escola justa não pode ser geradora de outras e maiores desigualdades.