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domingo, 22 de maio de 2022

A educação é a chave mestra- abre todas as portas

 Não dês o peixe, ensina a pescar.

                                                                                Prov. Chinês

 Parece óbvio, pois quem sabe pescar, se tiver condições e vontade, pesca. É isto educar: dar ferramentas, conhecimentos, desenvolver capacidades e tornar possível determinadas atitudes e comportamentos.

Mas é mais que isso, educar é também um modelo de desenvolvimento, por exemplo, os países do 3º mundo só se desenvolverão de forma sustentada se “forem ensinados a pescar” se desenvolverem as suas capacidades e os seus conhecimentos, se aliarem de forma consistente o saber, a técnica e os recursos naturais. Na educação está a chave para o desenvolvimento e a justiça global.

 

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Desenvolvimento, após 2015

O desenvolvimento é muito mais que o crescimento económico. Muito mais que a distribuição da riqueza de forma justa; o desenvolvimento é também, ou até antes de tudo, o desenvolvimento pessoal, as liberdades civis e politicas,  a educação, a dignidade;  um desenvolvimento ético que inclua o bem estar e a felicidade. 
Os objectivos do Milénio (ODM) tiveram, apesar das criticas, a vantagem de, pela primeira vez, se terem definido objectivos e metas quantificáveis a nível global, embora tenham existido falhas de monitorização, de análise de dados..., o que se fez foi muito. Reduziu-se a pobreza extrema, os que vivem com menos de 1.25 dólares por dia, o analfabetismo, as desigualdades, mas muito ainda há por fazer. O desenvolvimento é um projecto sempre em acção comandado pelos direitos humanos, a segurança e a paz. 


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tumultos em Maputo

Percebem-se as revoltas, os descontentamentos, as manifestações..., como não vamos perceber quando, como alguém disse, nenhum móvel do mundo é mais precioso do que uma tigela de arroz. A mais pura das verdades. A interdependência dos direitos é absoluta, necessária, como se vai falar de liberdade, de cidadania, a pessoas de estômago vazio, vivendo em condições miseráveis nos subúrbios da cidade, sobrevivendo com 50 dólares ou menos, mesmo trabalhando oito ou mais horas. Ninguém percebe os desequilíbrios económicos e sociais em que vivem os países em desenvolvimento, rezo todos os dias para que apareça um guru, um prémio Nobel, que diga: é preciso fazer isto e isto e não isto e o outro que têm feito até aqui. Penso tantas vezes: não será possível, em 2010, viver de outro modo, criar condições de vida digna a metade do mundo?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cheias no Paquistão

Centenas de mortos, torrentes de água e lama que levam tudo à frente. Assistimos à impossibilidade de uma população, absolutamente desprotegida, de fazer frente a calamidades desta dimensão, mesmo que não sejam coisa rara por estes lados. Espera-se o auxílio do governo, mas como em muitos outros casos, chega tarde, insuficiente, incapaz de garantir condições de sobrevivência mínima. “O governo devia ser como um pai, acudir aos filhos, e não deixá-los morrer assim”- grita um homem em desespero. Devia ser, mas não é. Ficam sozinhos e, mais uma vez, é a comunicação e a imprensa internacional a fazerem o seu papel, a mostrar, com a crueza das imagens, o que se passa. Com atraso, reagem a ONU e outros organismos, depois s de sofrimento sem conta e de muitas vidas perdidas que poderiam ter sido evitadas.
Enquanto uns viajam, os do governo, e outros esperam condições para poder intervir, os pobres morrem. Morrem, levados pela água, desnutridos, doentes…
Assim vai o mundo. Que desequilíbrio este!

domingo, 15 de novembro de 2009

Alterações climáticas

Em muitos países africanos - Sudão, Quénia, Moçambique e tantos outros - já não chegava a pobreza crónica, a situação de subdesenvolvimento de que não se vê fim à vista, agora, são também, e cada vez mais, os extensos períodos de seca, matando o gado e a produção de alimentos, seguidos de destruidoras intempéries, chuvas torrenciais, que levam tudo, aumentando a miséria e, pior ainda, o desalento. Parece que os deuses e os homens (os que mandam e podem) se juntaram para assistir, apenas, sem nada fazerem de significativo. Um dia destes, é tarde de mais.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Crise sobre crise e mais crise

Imigrantes, sobretudo do norte de África mas também de outros países, desesperam na Andaluzia por um trabalho na campanha da apanha da azeitona. Alguns vêm há quatro, cinco anos a fazer este trabalho, mas este ano não há trabalho para eles. Muitos espanhóis, agora desempregados, aproveitam estes trabalhos, antes apenas realizados por clandestinos.
"Não se lhes pergunta por documentos, a todos se dá um bilhete de regresso a casa", dizem os serviços de apoio. Um bilhete para regressar a uma casa e a um país onde não vislumbram qualquer futuro. Começamos a ter a noção do impacto da crise dos mercados na economia real, no emprego, na sobrevivência de cada vez mais pessoas, uma bola de neve que ainda está no início.