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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cheias no Paquistão

Centenas de mortos, torrentes de água e lama que levam tudo à frente. Assistimos à impossibilidade de uma população, absolutamente desprotegida, de fazer frente a calamidades desta dimensão, mesmo que não sejam coisa rara por estes lados. Espera-se o auxílio do governo, mas como em muitos outros casos, chega tarde, insuficiente, incapaz de garantir condições de sobrevivência mínima. “O governo devia ser como um pai, acudir aos filhos, e não deixá-los morrer assim”- grita um homem em desespero. Devia ser, mas não é. Ficam sozinhos e, mais uma vez, é a comunicação e a imprensa internacional a fazerem o seu papel, a mostrar, com a crueza das imagens, o que se passa. Com atraso, reagem a ONU e outros organismos, depois s de sofrimento sem conta e de muitas vidas perdidas que poderiam ter sido evitadas.
Enquanto uns viajam, os do governo, e outros esperam condições para poder intervir, os pobres morrem. Morrem, levados pela água, desnutridos, doentes…
Assim vai o mundo. Que desequilíbrio este!

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