Imigrantes, sobretudo do norte de África mas também de outros países, desesperam na Andaluzia por um trabalho na campanha da apanha da azeitona. Alguns vêm há quatro, cinco anos a fazer este trabalho, mas este ano não há trabalho para eles. Muitos espanhóis, agora desempregados, aproveitam estes trabalhos, antes apenas realizados por clandestinos.
"Não se lhes pergunta por documentos, a todos se dá um bilhete de regresso a casa", dizem os serviços de apoio. Um bilhete para regressar a uma casa e a um país onde não vislumbram qualquer futuro. Começamos a ter a noção do impacto da crise dos mercados na economia real, no emprego, na sobrevivência de cada vez mais pessoas, uma bola de neve que ainda está no início.
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