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sábado, 29 de maio de 2021

A liberdade, pertence-nos

 . Quando pensamos no que fazemos, sem necessidade de teorias, descobrimo-nos seres de iniciativa, com capacidade de imaginar, inventar, começar algo de novo…; tal como, nos descobrimos capazes de interferir no decurso das coisas, modificando, refazendo, projetando… - desde os aspetos mais simples do dia-a-dia, aos planos e projetos de vida, com metas e objetivos a médio e longo prazo, orientados por um sentido de bem fazer que nos acompanha.

quarta-feira, 17 de março de 2021

O que é mais importante no viver?

Todas as nossas ações, atitudes e comportamentos têm por base princípios, crenças e valores, a partir dos quais a nossa vida se desenrola.  

Se dizemos: “este pão é delicioso”, “esta pessoa é boa”, “é bela a imensidão do mar”, mais não fazemos que juízos de valor sobre essas realidades, frente às quais experimentamos determinadas sensações ou sentimentos. 

Perceber que valores são estes e qual a sua importância na nossa vida, é perceber o que nos sustenta, motiva,  equilibra, emociona, enfurece, alivia...,

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Ainda sobre o papel da educação


Quem deu à luz um monstro, está obrigado a amamentá-lo.

                                                                                           (Provérbio africano)


Quem criou um monstro, o ajudou a crescer, está obrigado a conviver com ele, pois, de algum modo é responsável por aquilo em que esse ser se transformou. Este provérbio mostra bem como a acção de criar, de ajudar a crescer, de educar, é tão fundamental. 

Educar é uma verdadeira responsabilidade. Como criamos? Como educamos? Que valores, ideias e sentimentos colocamos no coração e na mente daqueles a quem educamos? 

Se crescemos a aprender a odiar, é normal que odiemos; se crescermos a aprender a amar, a escutar, a cuidar...é natural que sejamos capazes de ser pessoas íntegras, na nossa vida pessoal, familiar, comunitária...


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O Principezinho... (5)

(Para terminar a viagem na terra...)

"Casas, estrelas ou desertos, é tudo a mesma coisa, o que lhes dá beleza nunca se vê”!

O essencial é invisível para os olhos (...) ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti”.

“ Quando nos prendemos a alguém arriscamos-nos a chorar de vez enquando” 

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O Principezinho...(4)


No 6º planeta, seis vezes maior que os outros, o Principezinho encontra-se com um senhor de idade, escritor, geógrafo, sempre no gabinete; encontra exploradores e outras pessoas, sempre sérias e bem comportadas.
 
O 7º planeta é a terra. O Principezinho não via ninguém. Pensou: "Também se pode estar sozinho ao pé dos homens - e repetia: "Ando à procura de amigos"! 
“Os homens agora já não têm tempo para conhecer nada. Compram coisas feitas nos vendedores. Os homens, agora, já não têm amigos. Se queres um amigo prende-me a ti!”
“Só as crianças é que sabem do que andam à procura - disse o Principezinho - são capazes de perder tempo com uma boneca de trapos que, por isso, passa a ser muito importante para eles. Se alguém lha tira, desatam a chorar...”
“Os homens - disse o Principezinho - bem se encafuam dentro dos comboios, mas já não sabem do que andam à procura. Portanto, não fazem senão andar à roda... Os homens da tua terra - disse o Principezinho - plantam 5000 rosas no mesmo jardim ...e, mesmo assim, não descobrem do que andam à procura... Deve-se é procurar com o coração”

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry (1)

O Principezinho não entende as situações do mundo dos adultos. Vive-as a partir de si próprio: observa, questiona, escolhe e pronuncia-se. Vê tudo pelos olhos puros da criança que é. Diverte-se, sorri, proclama a sua poesia, a beleza das pessoas e das coisas, fala da ilusão que necessitamos e que não conseguimos, por excesso de sensatez e de racionalidade, pondo em causa valores, mensagens e comportamentos.

Para ele as pessoas maiores, tão racionais e sensatas, são incapazes de compreender aquilo que só, na poesia tem razão de ser. É isso que as crianças fazem normalmente e de forma natural: deixam a emoção comandar a sua vida e a suas relações com os outros e com as coisas.

Dedica o livro a uma pessoa grande: “É meu amigo, é capaz de perceber tudo, mesmo livros para crianças. Essa pessoa mora em França e em França passa fome e frio (era  na altura da II Guerra Mundial). Gostava de dedicar este livro à criança que essa pessoa grande já foi, porque todas as pessoas grandes já foram crianças. Há é poucas que se lembram disso.”

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A dignidade humana, uma espécie de tesouro interior

O que é a dignidade de uma pessoa, vocês sabem? De um modo muito simples, podia dizer-vos que é aquilo que de mais precioso cada um de nós tem, uma espécie de tesouro interior que se manifesta na nossa vida e nas nossas acções, quando agimos de acordo com os nossos valores e as nossas crenças, ou seja, aquilo em que acreditamos profundamente.
Como todos os tesouros, tem um valor incalculável, por isso, deve ser estimado pela própria pessoa e pelos outros. Nesse tesouro, guardam a vossa liberdade, a vossa capacidade de projetar coisas, de ter iniciativas, de realizar projectos.... - e também aqueles valores em que acreditam convictamente que são os da vossa família, da vossa cultura, da vossa religião....; valores que marcam a vossa vida e de algum modo determinam o modo como querem viver e ser considerados pelos outros. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pobreza

Há uma definição técnica para pobreza, os que vivem com menos de um dólar por dia, penso. Aparentemente, se considerássemos esta definição seriam poucos os pobres em Portugal. Contudo, aumentam a olhos vistos, como refere a Cáritas e outras organizações que estão no terreno.
Pobreza é não poder fazer face ao dia a dia  e aos compromissos que temos, daí que muitos pobres sejam por isso classe média e média alta, pessoas que, com a crise e os cortes nos rendimentos disponíveis, vêem o salário a pagar contas sem que fique o tal dólar para comer.
Para onde caminha este modelo de sociedade? Quando nos confrontamos com a impossibilidades de pagar dívidas, o Estado e as famílias, começamos a perceber que nos venderam um modelo social que não podemos suportar.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sociedades plurais

Ouvimos muitas vezes dizer: “estamos numa grande crise de valores”, “há uma tal diversidade de valores, que tudo parece valer, e isso assusta”. Bem, mas temos de escolher: ou fugimos assustados, entramos em casa e fechamos portas e janelas; ou abrimos a porta e convidamos a entrar. A alternativa não é criar caminhos separados, é, com toda a certeza, ouvirmo-nos uns e outros, partilhar ideias e  estabelecer consensos.

A questão não é a diversidade de valores; a questão  é a dificuldade em encontrar um conjunto de valores comuns que todos estejam dispostos a aceitar – a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aceite por praticamente todos os países, seria um bom ponto de partida   para podermos construir compromissos .

quarta-feira, 28 de abril de 2010

É tal o desvario...

O face a face com o outro já não é momento de revelação, de verdade. Não pode ser, se o outro em vez de se desnudar, prepara e exibe múltiplas máscaras - declarações preparadas, ódios de estimação, interesses, vaidades várias... - Vivemos numa mentira, e é por isso que desconfiamos de tudo e de todos, não nos deixam opção, basta ver as multiplas comissões de inquérito, os discursos de alguns políticos, falam de uma realidade virtual, dizem, desdizem, acusam-se, jogam... como se nada se passasse como se nada fosse (mas passou-se e foi). A política é honradez, honestidade, compromisso com a verdade..., ou já não é?