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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry (1)

O Principezinho não entende as situações do mundo dos adultos. Vive-as a partir de si próprio: observa, questiona, escolhe e pronuncia-se. Vê tudo pelos olhos puros da criança que é. Diverte-se, sorri, proclama a sua poesia, a beleza das pessoas e das coisas, fala da ilusão que necessitamos e que não conseguimos, por excesso de sensatez e de racionalidade, pondo em causa valores, mensagens e comportamentos.

Para ele as pessoas maiores, tão racionais e sensatas, são incapazes de compreender aquilo que só, na poesia tem razão de ser. É isso que as crianças fazem normalmente e de forma natural: deixam a emoção comandar a sua vida e a suas relações com os outros e com as coisas.

Dedica o livro a uma pessoa grande: “É meu amigo, é capaz de perceber tudo, mesmo livros para crianças. Essa pessoa mora em França e em França passa fome e frio (era  na altura da II Guerra Mundial). Gostava de dedicar este livro à criança que essa pessoa grande já foi, porque todas as pessoas grandes já foram crianças. Há é poucas que se lembram disso.”

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