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sexta-feira, 2 de setembro de 2022

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Apresentação do livro: Ética para os mais novos e os outros... em conversas com a Ana


O livro aborda as três componentes da ética: liberdade (eu); respeito (eu-tu); e justiça (nós e os outros), num discurso argumentativo, claro e consistente. Com uma importante intenção formativa, embora centrado no público juvenil, julgo de interesse para professores, educadores e pessoas em geral.  
Maria  Rosa Afonso

terça-feira, 23 de outubro de 2018

O Principezinho...(2)

O  Principezinho convida o leitor a viver a criança que cada um leva dentro,  parte integrante e esquecida de nós próprios e de que necessitamos para viver com ilusão, frente a um futuro incerto e a um presente que nos confunde e agride.

O livro é sobre a responsabilidade (a fidelidade a uma flor) e a amizade (que prende, que dói, que absorve, mas que realiza). Questiona os valores do mundo dos adultos como o poder, a autoridade, a vaidade, a ostentação, a marginalização, o dinheiro , a riqueza, o sentido do trabalho.




 A viagem do Principezinho


No 1º planeta, trata-se da questão da autoridade; a autoridade é o bom senso. Todos eram súbditos, as ordens eram sensatas, “só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar”. Julgar-se a si próprio é o mais difícil de tudo, é bem mais difícil julgarmos-nos a nós próprios do que aos outros.
Diziam-lhe: “faço-te ministro, faço-te embaixador... as pessoas grandes são mesmo esquisitas - pensou o Principezinho que não queria poder. Só queria ver o pôr-do-sol. Como é que as pessoas grandes podem entender isto. Não entendem.

No 2º planeta, habita o homem vaidoso, tal como, aqueles que querem ser admirados, aclamados, “os vaidosos nunca ouvem senão elogios”. Questiona o que significa admirar e pensa: - “Não há dúvida de que as pessoas grandes são mesmo muito esquisitas”......

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry (1)

O Principezinho não entende as situações do mundo dos adultos. Vive-as a partir de si próprio: observa, questiona, escolhe e pronuncia-se. Vê tudo pelos olhos puros da criança que é. Diverte-se, sorri, proclama a sua poesia, a beleza das pessoas e das coisas, fala da ilusão que necessitamos e que não conseguimos, por excesso de sensatez e de racionalidade, pondo em causa valores, mensagens e comportamentos.

Para ele as pessoas maiores, tão racionais e sensatas, são incapazes de compreender aquilo que só, na poesia tem razão de ser. É isso que as crianças fazem normalmente e de forma natural: deixam a emoção comandar a sua vida e a suas relações com os outros e com as coisas.

Dedica o livro a uma pessoa grande: “É meu amigo, é capaz de perceber tudo, mesmo livros para crianças. Essa pessoa mora em França e em França passa fome e frio (era  na altura da II Guerra Mundial). Gostava de dedicar este livro à criança que essa pessoa grande já foi, porque todas as pessoas grandes já foram crianças. Há é poucas que se lembram disso.”