O Principezinho
convida o leitor a viver a criança que cada um leva dentro, parte
integrante e esquecida de nós próprios e de que necessitamos para viver com ilusão,
frente a um futuro incerto e a um presente que nos confunde e agride.
O livro é sobre a
responsabilidade (a fidelidade a uma flor) e a amizade (que prende, que dói,
que absorve, mas que realiza). Questiona os valores do mundo dos adultos como o
poder, a autoridade, a vaidade, a ostentação, a marginalização, o dinheiro , a
riqueza, o sentido do trabalho.
No 1º planeta, trata-se da questão da autoridade; a autoridade é o bom senso. Todos eram
súbditos, as ordens eram sensatas, “só se pode exigir a uma pessoa o que essa
pessoa pode dar”. Julgar-se a si próprio é o mais difícil de tudo, é bem mais
difícil julgarmos-nos a nós próprios do que aos outros.
Diziam-lhe: “faço-te
ministro, faço-te embaixador... as pessoas grandes são mesmo esquisitas -
pensou o Principezinho que não queria poder. Só queria ver o pôr-do-sol. Como
é que as pessoas grandes podem entender isto. Não entendem.
No 2º planeta, habita o homem vaidoso, tal como, aqueles que querem ser admirados, aclamados,
“os vaidosos nunca ouvem senão elogios”. Questiona o que significa admirar e
pensa: - “Não há dúvida de que as pessoas grandes são mesmo muito
esquisitas”......