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quinta-feira, 4 de julho de 2024
Escola pública e aprendizagem de valores
sábado, 4 de dezembro de 2021
Estima, cuidado, compaixão...
Quem não tem a capacidade de estima e de compaixão, não têm a capacidade de sentir as injustiças, de criar vínculos e de um envolvimento que ultrapasse os direitos e obrigações formais e inclua a dimensão da gratuidade.
Esta perspetiva da cidadania inclui para além da razão, os sentimentos e é capaz de incorporar a estima pelos valores.
sábado, 28 de novembro de 2020
A escola, a ética e a cidadania
A escola não pode, apenas, instruir, tem de educar. Educar para a autonomia, a responsabilidade e a cidadania, preparando as crianças e jovens para assumirem, na sociedade, de forma participada e consciente, o exercício dos seus direitos e deveres.
Isto só acontecerá, se a escola desenvolver nos alunos a consciência moral e cívica, ou seja, a capacidade de se questionarem sobre o bem e o mal do que fazem, em relação a si e aos outros.
A abordagem pedagógica não pode deixar de ser transversal,
mas também sistemática, com implicações nos currículos, nas práticas, na formação de professores
e no quotidiano escolar.
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Para que servem as teorias?
Se eu pudesse acabava com todos os "ismos" – humanismo, etnocentrismo, multiculturalismo…. – que têm servido para falar das pessoas e suas vidas, como entidades abstratas, e isso serve para muito pouco.
Passava a falar de ti, de mim, de nós, aqui, agora, num contexto real, que
nenhuma teoria pode explicar, por ser sempre algo de novo, como corresponde à essência
do humano: a individualidade absoluta, a não repetição.
Passava muito mais tempo à procura de histórias verdadeiras, a ouvir o João, o Pedro, a Rita, a Joana…, para ver se percebia, como podemos viver melhor uns com os outros.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Cidadania ética
A questão hoje é a de saber como lidar com o pluralismo moral. Adela Cortina, filósofa espanhola, fundamenta uma resposta interessante: articular o bem e o justo. Ou seja, para que as sociedades se possam organizar e dar as respostas sociais que esperamos, há uns mínimos de justiça que todos têm de aceitar – liberdade, igualdade, diálogo e respeito – algo da ordem do normativo, exigido a todos, no espaço público.
A partir daqui, todos podem viver, privadamente, com a sua ideia de bem, prosseguindo os fins bons que entenderem, conforme os seus valores pessoais, familiares, culturais, ideológicos....
terça-feira, 23 de abril de 2019
Valores democráticos - os direitos humanos e a cidadania
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
As lágrimas do Papa, encontro com um grupo de rohingyas
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Os migrantes de Calais
A tarefa é árdua, e mais ainda, quando vêm ao de cima todos os egoísmos nacionais (tão claro nas reuniões de Bruxelas). Saber como é que definimos, organizamos e criamos estruturas sociais que assegurem a todos os mesmos direitos, é desde há muito uma urgência das instituições supra-nacionais.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
O jovem comunista
sábado, 21 de setembro de 2013
Ética cívica
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
"A razão cordial", para uma cidadania do Séc. XXI
Há no viver em comum uma dimensão ao nível dos sentimentos, que ultrapassa em muito a argumentação racional e o cumprimento de direitos e deveres. Adela Cortina (filósofa espanhola) fala de uma cidadania fundada na razão cordial – em que a virtude da prudência é substituída pela virtude da cordura (termo espanhol para o qual parece não haver uma boa tradução em português) – que integra “inteligência, sentimento e coragem”, ou seja, no viver com os outros é importante a capacidade de argumentar segundo regras, de nos reconhecermos uns aos outros como interlocutores válidos, mas também a capacidade de estimar valores, de entrar em sintonia, de compadecer-se e de se envolver. Quem não tem a capacidade da estima e da compaixão é incapaz de descobrir as injustiças e de sentir em relação aos outros aquelas necessidades que só a gratuidade pode assegurar.