Ouvi falar o jovem deputado
comunista (João Oliveira) e pus-me a pensar: afinal, não terminaram as utopias; afinal, há quem
ponha, acima do individual, o colectivo, todos os outros. “Não estamos aqui por interesses
pessoais, não estamos aqui para ir trabalhar como CEO’S de grandes multinacinais, estamos para servir
as pessoas”.
Pareceu-me descortinar, ainda, muita retórica ideológica, mas igualmente um sentido de profundo envolvimento com os problemas da sociedade. “É a
realidade que mais perturba os políticos”, fala de transformar o quotidiano, da urgência do emprego, da
justiça, duma vida melhor para todos. Há lá maior utopia e maior necessidade! O necessário não é utópico, é o real e o possível.
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