Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A guerra, a barbárie

28 de julho de 2014, há cem anos começava a I Guerra Mundial. Haverá com toda a certeza documentários, perspectivas, análises…
Mas haverá também, no noticiário de hoje, a destruição de Gaza, mais de um milhar de mortos, a desintegração da Líbia, o separatismo na Ucrânia, novo ataque do grupo Boko Haram, agora, nos Camarões e tudo o resto..
O que falhou? Falhou quase tudo. Falhou a intervenção Papal, recorde-se que em junho se reuniram, nos jardins do Vaticano, os lideres israelita, do Hamas e o próprio Papa para, nas diferentes religiões, rezarem pela paz. Falharam as primaveras árabes, as revoluções de jasmim, a crença na decência dos senhores de Moscovo, etc., etc., etc.
É certo que o problema reside na natureza humana. Somos maus, violentos, vingativos, fantoches, ambiciosos, faccionários …; mas isso não nos desculpa, temos a capacidade de uma comunicação racional, temos a capacidade de encontrar consensos, se formos capaz de deixar cair o que nos distingue, não porque não valha, mas porque não é o essencial. Centremo-nos no que interessa verdadeiramente; centremo-nos no valor inquestionável da vida humana, seja quem for e onde for.
 Estou tão cansada da impossibilidade de compreender as coisas, de perceber de como é ténue a linha entre a decência e a desumanidade, entre a liberdade a violência. a humanidade está em ser capaz de não ultrapassar essa linha (como referia Lévinas).



Sem comentários: