Talvez, a violência seja tão
natural em nós como o bem, mas, o que fizemos a tantos séculos de civilização,
a tanta educação, a tantas escolas, a tantos humanismos, a tanta cultura, a
tanta ciência…? Não fizemos nada. Parece difícil fazer.
Há sempre uma súbita vingança marcada
pela raiva, pelo ódio…; há sempre um bode expiatório para sacrificar. Os três jovens
israelitas mortos pelos palestinianos “têm de ser “vingados”, já morreu um
palestiniano, continuando a busca por quem se julga estar implicado. Esta lógica
de violência é uma escalada aparentemente sem retorno, apesar dos gestos de paz
como os que o Papa promoveu há pouco tempo no Vaticano.
Onde está a solução? Parece não
existir; e isso é que dá medo.
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