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sábado, 20 de maio de 2023

Quando as instituições desmoronam...

João Galamba é o responsável político pela balbúrdia (a cena de pancadaria é do outro mundo) que houve e continua a haver no Ministério das Infraestruturas. É triste vermos a ligeireza e a falta de bom senso com que são tratados os assuntos no seu Gabinete (omitem, contradizem-se, arranjam desculpas, ultrapassam deveres...), como se não tivessem regras claras de funcionamento. Então, não há arquivo, nem sobre dossiers importantes como o da TAP? Mesmo que não existisse, passados mais de quatro meses desta nova equipa (10 elementos, só no gabinete do ministro) ainda não houve tempo de fazer esse arquivo? Um ministério é uma instituição do Estado; e uma instituição é por natureza algo instituído, com estatutos, organização, normativos e arquivos sobre o trabalho realizado. É isso que lhe confere uma identidade e uma continuidade para lá de quem temporariamente ocupa cargos. João Galamba (Foto: Expresso)

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Mais uma vez, a política no seu «melhor»!

 Continuam avassaladores os números da pandemia em Portugal, em mortes, cuidados intensivos, internamentos e infetados. Está anunciada a tragédia! Um dia qualquer atinge-se o  limite.  


 Também continuam os jogos, os recados (entre BE; PS, PCP…), sobre a aprovação do Orçamento de Estado, a ver se no final todos podem dizer que ganharam e seguraram o seu eleitorado. Mas talvez não consigam: as pessoas cansam-se.  


 Ainda a polémica do acordo do PSD com o partido Chega (que de facto é racista, xenófobo…) no governo regional dos Açores; vamos ver até onde isto vai, quem é que perde a cara ou ganha uma nova.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

O jovem comunista

Ouvi falar o jovem deputado comunista (João Oliveira) e pus-me a pensar: afinal, não terminaram as utopias; afinal, há quem ponha, acima do individual, o colectivo, todos os outros. “Não estamos aqui por interesses pessoais, não estamos aqui para ir trabalhar como CEO’S de grandes multinacinais, estamos para servir as pessoas”. 

Pareceu-me descortinar, ainda, muita retórica ideológica, mas igualmente um sentido de profundo envolvimento com os problemas da sociedade. “É a realidade que mais perturba os políticos”,  fala de transformar o quotidiano, da urgência do emprego, da justiça, duma vida melhor para todos. Há lá maior utopia e maior necessidade! O necessário não é utópico, é o real e o possível. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A política,senhores!

Talvez, hoje ou amanhã, se saiba quem vai integrar o novo governo  deste país. Vivemos há demasiado tempo em suspenso, sem saber ao certo o que nos vai acontecer. Salvar-se-à Portugal  da renegociação da dívida? Seguirá o caminho da Grécia? Parece que ninguém sabe. Estamos atordoados,  ainda incrédulos. Como podem ter deixado o país neste estado e saírem em festa? Tristes políticos, tristes farsantes!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Obama ganhou

Obama ganhou, e muitos ganharam com ele. Acreditamos que o mundo todo ganhou, pela importância e pelo simbolismo da sua eleição . Tenho uma crença desmesurada em Obama, aliás, há nele algo que ultrapassa a medida, o formatado, o predefinido, por mais que alguns digam que nele tudo é racionalidade e autocrontolo; não, há nele acontecimento, revelação, profundidade, sentimento, algo que vem do lugar mais recôndito da alma humana.
Obama é ele, mas não é apenas ele. Quando fala na senhora de 106 anos, Ann Nixon Cooper, pertencente à primeira geração de negros depois de abolida a escravatura, e que só votou pela primeira vez aos 66 anos, torna presente uma história, um povo, vidas, muitas vidas. O que se terá passado na cabeça e na alma dos que o escutavam? As lágrimas de muitos, diziam tudo.
Enquanto isto, numa aldeia do Quénia, uma família e uma comunidade dançam com ramos de árvores uma dança africana. Foi bonito. Há dias assim.