A questão hoje é a de saber como lidar com o pluralismo
moral. Cortina fundamenta uma resposta interessante: articular o bem e o justo. Ou seja, para que as sociedades se possam organizar e dar as respostas sociais que esperamos, há uns mínimos de justiça
que todos têm de aceitar – liberdade, igualdade, diálogo, respeito – algo da ordem do normativo, exigido a todos, no espaço público.. A partir daqui todos podem viver privadamente com a sua ideia de bem, prosseguindo os fins bons que entenderem, conforme os seus valores pessoais, familiares, culturais, ideológicos....
Ao incluir
o diálogo, a exigir atitudes de abertura e de disponibilidade, a intenção é a de
criar a possibilidade de conhecermos valores diferentes que possamos estimar mesmo que não os partilhemos.
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