O Papa encontrou-se com um
grupo da minoria rohingya, refugiados no Bangladesh, depois de
perseguidos no seu país, Myanmar, que não lhes reconhece a
cidadania e, portanto, os priva de qualquer direito. Considerados
apátridas, vivem numa pobreza e numa precariedade extremas. São
muçulmanos, mas isso não importa para este Papa, o que importa é o
humano, o ser humano.
O Papa disse-lhes “Deus
está presente aqui; Deus também é rohingya”. E está e é mesmo,
tenha o nome que tiver. A ideia de Deus estar no sentir, nas
lágrimas, nas emoções, nos pensamentos, nas vidas cortadas,
humilhadas, sacrificadas..., transporta uma humanidade que dá alento e reconforta; mas não chega, é preciso mais, muito mais. Vamos
ver o que fazem as Nações Unidas que devem ter valores universais e não a política dos interesses nacionais ou regionais.
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