Ouvimos muitas vezes dizer: “estamos numa grande crise de valores”, “há uma tal diversidade de valores, que tudo parece valer, e isso assusta”. Bem, mas temos de escolher: ou fugimos assustados, entramos em casa e fechamos portas e janelas; ou abrimos a porta e convidamos a entrar. A alternativa não é criar caminhos separados, é, com toda a certeza, ouvirmo-nos uns e outros, partilhar ideias e estabelecer consensos.
A questão não é a diversidade de valores; a questão é a dificuldade em encontrar um conjunto de valores comuns que todos estejam dispostos a aceitar – a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aceite por praticamente todos os países, seria um bom ponto de partida para podermos construir compromissos .
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