A jovem paquistanesa que há um ano foi
baleada, no atentado a um autocarro, quando regressava da escola, é já um símbolo. Falou nas Nações Unidas, acabou de ganhar
o Prémio Sakharov e está nomeada para o Nobel da Paz.
Malala é uma menina corajosa,
inteligente, determinada…, luta pela educação a que tem direito, a sua e a de
todas as raparigas do seu pais e de outros países, mas não pode ser instrumento
de ninguém, pessoa ou organização. Tem apenas dezasseis anos.
Às vezes, parece, num ponto ou outro
do seu discurso, haver demasiada politização, como, por exemplo, quando falou
nas Nações Unidas e disse: “as mulheres têm de lutar pelos seus direitos em
todo lado, mesmo aqui, nos Estados Unidos, têm de levar uma mulher a presidente”
e os focos caíram sobre a senhora Clinton.
- Malala, sei que vais continuar a
estudar, a pensar por ti mesma, a ser capaz de questionar as coisas e de as perceberes
no confronto com os jogos de interesses da alta política.
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