Não é possível  qualquer política educativa sem um ideal de escola que dê consistência e uma visão de conjunto às medidas que vão sendo tomadas; na certeza porém de que esse ideal é isso mesmo, uma referência  de excelência, sempre procurada, o que  obriga a um questionamento e a uma construção permanentes por parte de todos, desde os mais directamente envolvidos à sociedade em geral.
Acontece que não descortinamos, nos tempos que correm, essa ideia de escola, em vez dela  ouvimos falar de coisas avulso, de um modelo educativo, de um modelo de avaliação, de um modelo disto e daquilo, como  se as situações e  as relações vividas na realidade escolar se pudessem fixar, determinar e  controlar por antecipação, através de leis, regras, medidas, programas, etc., pretensamente objectivos, e cuja eficácia só dependeria da boa vontade e do trabalho dos professores e gestores escolares. Puro engano,  pois nem a escola é uma empresa, nem os professores e os alunos são peças de uma engrenagem, são pessoas, devem por isso ser participantes activos da  sua realidade escolar.
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