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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo

Para mim, embora nunca a tenha conhecido pessoalmente, era uma pessoa próxima. Talvez ninguém tenha escrito sobre sentimentos, em textos infanto-juvenis, como Matilde Rosa Araújo o fez. Escreveu como ninguém sobre o sentir, o pensar, o amar, o sonhar, o respeitar, o crescer, o ser digno… E isso é muito!
Li praticamente todos os seus livros, alguns dos textos trabalhei-os, uma e outra vez, quer com alunos quer na formação de professores, recordo, particularmente, “O gato dourado”, “A capa da Ana”, “O livro da Tila”, o “Poema sobre os direitos das crianças”…
O mais fabuloso é a simplicidade com que falava das coisas mais importantes e vitais. Quando a lemos invade-nos um silêncio que nos questiona. Precisamos pensar. A mim ajudou-me a pensar, a ver mais claro, a vislumbrar lucidez… Obrigada, Matilde Rosa Araújo.

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