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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Perigos para a democracia

Um dos argumentos de comentadores políticos é: «a guerra continua, com provável escalada, porque dela depende o futuro politico do 1º Ministro de Israel». Claro que o próprio dirá que não é nada disso:« é apenas o interesse do povo, do Estado de Israel». Então, vai lá admitir interesses egoístas e mesquinhos, pondo tudo em causa: a vida do povo palestiniano, o direito internacional, as resoluções da ONU, a ajuda humanitária…, como se nada se passasse! As democracias deviam ser os governos dos interesses comuns, dos bens gerais, das instituições justas, da proteção dos direitos humanos…, mas estamos a anos luz de ver isso acontecer, em muitos lugares do mundo. O 1º Ministro de Israel (foto: Diário de Notícias)

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Homenagem aos mortos da guerra na Ucrânia

Também, coloco uma bandeira na praça de Kiev. Passaram dois anos da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e o balanço é trágico: - Mais de 10 mil mortos e 20 mil civis feridos; centenas de milhares de mortes e feridos militares; milhões de deslocados no país e de refugiados em outros países; cidades completamente arrasadas, estruturas colapsadas; uma frente de mais de mil quilómetros, com avanços e recuos, a falta de material militar; a fadiga da guerra é visível nos rostos…. Maldita guerra, desnecessária como todas as guerras!

domingo, 28 de agosto de 2022

Ainda a guerra contra a Ucrânia

 Passados seis meses desta guerra, nenhuma esperança em dias melhores. Ao contrário, espera-se o pior. É já longo catálogo de horrores: cidades completamente destruídas, milhões em fuga, deslocados no país ou refugiados em países europeus, massacres sem conta, milhares de mortos, de prisioneiros, de crimes de guerra…. Agora, é a central de Zaporizhia, a ser utilizada como arma de guerra, como se fosse coisa pouca, um incidente nuclear.

Central de Zaporizhia, na Ucrânia. 

sábado, 12 de junho de 2021

A justiça do Tribunal Penal Internacional (TPI)

 Os criminosos de guerra e genocidas, agora, sabem que podem ser capturados, presos e julgados pela justiça internacional.  

Na guerra da Bósnia, 1992-1995, houve, em Sebrenica, o maior massacre ocorrido na Europa, depois da 2ª Guerra Mundial. Foram assassinados 8 mil homens e rapazes bósnios muçulmanos.

Para quê? Para evitar que fossem combater contra os sérvio-bósnios.

Os principais criminosos dessa guerra:

- Slobodan Milosevic, presidente da Sérvia, morreu em 2006, na cela, de ataque cardíaco, sem ter sido julgado.

- Rodovan Karadzic, líder dos sérvios da Bósnia, foi condenado a prisão perpétua em 2019.

- Ratko Mladic, o general sérvio, o chamado «carniceiro» dos Balcãs, viu confirmada e sem qualquer possibilidade de apelação, no passado dia 8 de junho de 2021, a condenação a prisão perpétua já em 2017,

 

 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Prisão perpétua para Ratko Mladic

O TPI, Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, acaba de condenar a prisão perpétua, por 11 crimes de guerra, entre 1992-95, o conhecido por carniceiro dos Balcãs. O homem parecia agitado, gritava contra o que ouvia, teve de ser retirado e colocado noutra sala. Não sei se é loucura ou se é fúria do mal; preferia que fosse loucura, o que mostraria que, talvez, em algum momento da sua vida, aquele sujeito tinha tomado consciência do que fez; mas temo que seja apenas maldade, julgando-se injustiçado, mesmo depois do massacre de Srebrenica (mais de oito mil mortos), mesmo depois da limpeza étnica contra os muçulmanos da Bósnia. Prisão perpétua é o justo para este assassino.




quinta-feira, 3 de maio de 2012

Charles Taylor, julgado e condenado pelo TPI

O TPI (Tribunal Penal Internacional) julgou o antigo presidente da Libéria, por crimes contra a humanidade. É mais um aviso para o que pensam estar impunes. Senhores que matam, contrabandeiam, traficam, violam, mutilam, exploram…, como se nada se passasse, como se um poder absoluto lhes iluminasse a mente, pavoneando-se com toda a espécie de luxos e apertando a mão a outros que tais.
Agora, sabe-se que podem ser capturados, presos, julgados e condenados. Taylor não é o primeiro nem será o último a sentar-se no banco dos réus. Ficou provado que armou os rebeldes da Serra Leoa, que pactou ou patrocinou toda a espécie de crimes. Intolerável, portanto.