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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

O terror russo - as contínuas manobras

Acusam a Ucrânia daquilo que eles querem fazer ou fizeram:

- Os bombardeamentos junto à central nuclear de Zaporizhia; a sabotagem dos gasodutos; a preparação de uma «bomba suja», para a seguir usarem armas nucleares táticas; a barragem em Kherson minada para explodir e alagar uma vastidão de cidades, vilas e aldeias (mais de 80); os drones que atingiram a frota do mar Negro e o corredor de navios que transportam os cereais a países onde a fome a vida de milhões de pessoas.

Este é o Putin, no seu melhor, a testar as reações da comunidade internacional (o tal ocidente a que se refere) e a mostrar-lhes: «vejam do que eu sou capaz»!

E é mesmo capaz. Não tem limites!

 

 

Navios com cereais no Mar Negro (Foto: EPA/ERDEM SAHIN)

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Onde estão os soldados russos mortos?

 Na Rússia, há uma realidade paralela, para não dizer, uma mentira do princípio ao fim, sobre as justificações da guerra, os alvos atingidos, as conquistas, a destruição, os feridos, os mortos, os crematórios móveis…

Quando aquele pai russo que sabe que o filho, jovem recruta, estava no navio Mostva, afundado no mar Negro, pergunta: - onde está o corpo do meu filho?

A resposta oficial: - não havia recrutas no navio; o seu filho não morreu no mar.

Como é eu se pode aguentar, tamanha desumanidade? O que fazer? 

.

 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

A perversidade da guerra

 A guerra perverte tudo: põe o conhecimento racional e científico ao serviço  das academias militares, das indústrias de armamento,  da sofisticação das armas, das estratégias bélicas, da morte planificada de pessoas…, como se tudo fosse normal.

A razão, ao serviço da total irracionalidade, que confunde tudo, que domina tudo, que destrói tudo. E assim estamos, e assim continuamos, como se estivéssemos na idade da pedra, incapazes  de mudar de vida.

Tropas russas na Ucrânia


sexta-feira, 15 de abril de 2022

Nas ruínas de Mariupol, Ucrânia

 Começam a aparecer apontamentos de reportagem que tocam a dignidade humana – sei bem que tudo naquela guerra é indigno e que a barbárie russa precisa ser mostrada, mas há limites!

Aquele homem, relativamente novo, de olhar perdido, mais que desorientado, incapaz de articular discurso e a quem perguntam: como se sente? Para onde vai? Quem perdeu? Já não tem casa?

Aquele jovem, em cima de uma montanha de destroços, a quem perguntam: como se sente? O que perdeu? Não tem para onde ir? Não tem medo de ficar aqui?

-  Não saio daqui. Até tenho para onde ir, mas é tão longe, que não sei se ia conseguir lá chegar…


quinta-feira, 24 de março de 2022

Algumas notas sobre grandes batalhas (a mesma indecência humana)

Em Austerlitz, França, 1805; - Em Waterloo, atual Bélgica, 1815; - Em Ypres, Flandres, durante a I Guerra Mundial (1914-1918) houve quatro grandes batalhas; na última, a de La Lys, com milhares de baixas portuguesas (mortos, feridos e prisioneiros); - Em Gettysburg, Pensilvânia, Estados Unidos, 1863, na Guerra da Secessão; - Em Verdun, França,1916, I Guerra Mundial, durante dez meses, entre franceses e alemães, com muitas centenas de milhar de

quinta-feira, 17 de março de 2022

São tantos os bombardeamentos ...

Os russos destróem hospitais, escolas, teatros, bairros residenciais..., como se fossem alvos militares, e depois a desculpa:«pensávamos que abrigavam os ultranacionalistas do batalhão de Azov. E assim estamos, paralisados, espectadores de um mundo que não entendemos, que nos entra em casa, nos incomoda, nos revolta e que parece não ter fim. O inferno é isto!

segunda-feira, 14 de março de 2022

A violência de Putin, vem de longe

(republico uma crónica de 9 de maio, de 2008) Tantas fardas, na Praça Vermelha Voltaram às ruas de Moscovo, as infindáveis e "impecáveis" paradas militares. Assim, comemoram o fim da II Guerra Mundial, ao mesmo tempo que mostram o seu poderio militar. Olha-se para aquilo, e pensa-se: voltámos a que tempo? Quase confundo Putin e o actual Presidente com outros senhores de tempos idos. Quero estar enganada, espero que esta democracia, tão militarizada, tão musculada e tão outras coisas ..., não acabe por aqui.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

A guerra: um dos maiores problemas de direitos humanos,

A guerra, é consequência e causa de muitas violações, antes, durante e após os conflitos: o problema das populações deslocadas, multidões que fogem das zonas de conflito para outras regiões ou cidades, deixando tudo atrás, vulneráveis a perigos, doenças, etc.; os refugiados que pedem asilo em países vizinhos, procurando escapar à morte; os meninos soldados levados das suas aldeias e ensinados a matar, debaixo do efeito de drogas, tornam-se assassinos frios, alheados e sem sentimentos ; o abuso sexual de jovens e mulheres adultas, a propagação de doenças e a consequente destruição de famílias; milhares (às vezes, muitos) de pessoas mortas e de famílias destroçadas, onde falta o pai, a mãe ou ambos; meninos abandonados à sua sorte, vítimas inocentes de uma guerra que não poupa ninguém.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Morreu na guerra o menino de sua mãe...

 

O menino de sua mãe

 

No plaino abandonado

Que a morna brisa aquece,

De balas trespassado

Duas, de lado a lado,

Jaz morto, e arrefece

 

Raia-lhe a farda o sangue

De braços estendidos,

Alvo, louro, exangue,

Fita com olhar langue

E cego os céus perdidos

 

Tão jovem! Que jovem era!

(agora que idade tem?)

Filho único, a mãe lhe dera

Um nome e o mantivera:

“O menino de sua mãe”.

 

Caiu-lhe da algibeira

A cigarreira breve

Dera-lha a mãe. Está inteira a cigarreira.

Ele é que já não serve.

 

De outra algibeira, alada

Ponta a roçar o solo,

A brancura embainhada

De um lenço … deu-lho a criada

Velha que o trouxe ao colo.

 

Lá longe, em casa, há a prece:

“Que volte cedo, e  bem!”

(Malhas que o Império tece”)

Jaz morto, e apodrece,

O menino de sua mãe

 

                                          Fernando Pessoas

 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Prisão perpétua para Ratko Mladic

O TPI, Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, acaba de condenar a prisão perpétua, por 11 crimes de guerra, entre 1992-95, o conhecido por carniceiro dos Balcãs. O homem parecia agitado, gritava contra o que ouvia, teve de ser retirado e colocado noutra sala. Não sei se é loucura ou se é fúria do mal; preferia que fosse loucura, o que mostraria que, talvez, em algum momento da sua vida, aquele sujeito tinha tomado consciência do que fez; mas temo que seja apenas maldade, julgando-se injustiçado, mesmo depois do massacre de Srebrenica (mais de oito mil mortos), mesmo depois da limpeza étnica contra os muçulmanos da Bósnia. Prisão perpétua é o justo para este assassino.




quarta-feira, 5 de abril de 2017

A guerra da Síria, até quando?

O mal tem tantas faces! Mas há alturas em que se esmera na perversidade; a aviação russa ou do regime sírio largou armas químicas sobre populações indefesas.
Quase uma centena de mortos, muitas crianças, e a comunidade internacional assiste, sem fazer grande coisa. Condena, claro, melhor fora que não o fizesse. Todos condenamos, mas não chega, é preciso outra política; são necessárias outras medidas.