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domingo, 25 de agosto de 2024
Os massacres israelitas
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
O terror russo - as contínuas manobras
Acusam a
Ucrânia daquilo que eles querem fazer ou fizeram:
- Os bombardeamentos
junto à central nuclear de Zaporizhia; a sabotagem dos gasodutos; a preparação
de uma «bomba suja», para a seguir usarem armas nucleares táticas; a barragem
em Kherson minada para explodir e alagar uma vastidão de cidades, vilas e
aldeias (mais de 80); os drones que atingiram a frota do mar Negro e o corredor
de navios que transportam os cereais a países onde a fome a vida de milhões de
pessoas.
Este é o Putin,
no seu melhor, a testar as reações da comunidade internacional (o tal ocidente
a que se refere) e a mostrar-lhes: «vejam do que eu sou capaz»!
E é mesmo
capaz. Não tem limites!
Navios com cereais no Mar Negro (Foto: EPA/ERDEM SAHIN)
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Onde estão os soldados russos mortos?
Na Rússia, há uma realidade paralela, para não dizer, uma mentira do princípio ao fim, sobre as justificações da guerra, os alvos atingidos, as conquistas, a destruição, os feridos, os mortos, os crematórios móveis…
Quando aquele pai russo que sabe que o filho, jovem recruta, estava no navio
Mostva, afundado no mar Negro, pergunta: - onde está o corpo do meu filho?
A resposta oficial: - não havia recrutas no navio; o seu filho
não morreu no mar.
Como é eu se pode aguentar, tamanha desumanidade? O que fazer?
.
sexta-feira, 22 de abril de 2022
A perversidade da guerra
A guerra perverte tudo: põe o conhecimento racional e científico ao serviço das academias militares, das indústrias de armamento, da sofisticação das armas, das estratégias bélicas, da morte planificada de pessoas…, como se tudo fosse normal.
A razão, ao serviço da total irracionalidade, que confunde
tudo, que domina tudo, que destrói tudo. E assim estamos, e assim continuamos,
como se estivéssemos na idade da pedra, incapazes de mudar de vida.
Tropas russas na Ucrânia |
sexta-feira, 15 de abril de 2022
Nas ruínas de Mariupol, Ucrânia
Começam a aparecer apontamentos de reportagem que tocam a dignidade humana – sei bem que tudo naquela guerra é indigno e que a barbárie russa precisa ser mostrada, mas há limites!
Aquele homem, relativamente novo, de olhar perdido, mais que desorientado, incapaz de articular discurso e a quem perguntam: como se sente? Para onde vai? Quem perdeu? Já não tem casa?
Aquele jovem, em cima de uma montanha de destroços, a quem
perguntam: como se sente? O que perdeu? Não tem para onde ir? Não tem medo de
ficar aqui?
- Não saio daqui. Até
tenho para onde ir, mas é tão longe, que não sei se ia conseguir lá chegar…
quinta-feira, 24 de março de 2022
Algumas notas sobre grandes batalhas (a mesma indecência humana)
quinta-feira, 17 de março de 2022
São tantos os bombardeamentos ...
segunda-feira, 14 de março de 2022
A violência de Putin, vem de longe
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
A guerra: um dos maiores problemas de direitos humanos,
quarta-feira, 31 de março de 2021
Morreu na guerra o menino de sua mãe...
O menino de sua mãe
No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
Duas, de lado a lado,
Jaz morto, e arrefece
Raia-lhe a farda o sangue
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos
Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
“O menino de sua mãe”.
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve
Dera-lha a mãe. Está inteira a cigarreira.
Ele é que já não serve.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço … deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
Lá longe, em casa, há a prece:
“Que volte cedo, e
bem!”
(Malhas que o Império tece”)
Jaz morto, e apodrece,
O menino de sua mãe
Fernando Pessoas
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Prisão perpétua para Ratko Mladic
quarta-feira, 5 de abril de 2017
A guerra da Síria, até quando?
Quase uma centena de mortos, muitas crianças, e a comunidade internacional assiste, sem fazer grande coisa. Condena, claro, melhor fora que não o fizesse. Todos condenamos, mas não chega, é preciso outra política; são necessárias outras medidas.