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quinta-feira, 24 de março de 2022
Algumas notas sobre grandes batalhas (a mesma indecência humana)
Em Austerlitz, França, 1805;
- Em Waterloo, atual Bélgica, 1815;
- Em Ypres, Flandres, durante a I Guerra Mundial (1914-1918) houve quatro grandes batalhas; na última, a de La Lys, com milhares de baixas portuguesas (mortos, feridos e prisioneiros);
- Em Gettysburg, Pensilvânia, Estados Unidos, 1863, na Guerra da Secessão;
- Em Verdun, França,1916, I Guerra Mundial, durante dez meses, entre franceses e alemães, com muitas centenas de milhar de
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
O Centenário do Armistício
Sábado e domingo, decorreram, em Paris, com pompa e circunstância,
as comemorações do final da Primeira Grande Guerra. Nove milhões de soldados
mortos, uma tragédia incalculável. Muita gente não tinha a noção exata ou sequer
aproximada do que aconteceu.
Houve simbolismo e cerimónias tocantes. Foi bonito ver a
chanceler alemã emocionar-se, e Macron, também (vencidos e vencedores, agora juntos). Foi bonito perceber que os
discursos tinham um compromisso claro com a paz, entre os povos e os países. Uma
paz que não acontece por acaso, tem de se querer, tem de se construir.
Há uma maldade humana sempre à espreita; é muito ténue o que
separa a civilização da barbárie.
Etiquetas:
1ª Guerra Mundial,
Armistício,
Paz
quarta-feira, 11 de abril de 2018
18 soldados da freguesia de Águas Belas-Sabugal combateram na Primeira Grande Guerra
Na sequência das comemorações dos
cem anos da batalha de La Lys, França, no dia 9 de abril, fiquei com
curiosidade em saber quantos soldados houve daqui e fiz uma pequena pesquisa,
no Arquivo Histórico Militar – Boletins Individuais de Militares do CEP, 1914-
1918, em relação ao distrito da Guarda. Pude ver que em todo o distrito foram
mobilizados 2.829 soldados, no concelho do Sabugal 415 e na freguesia de Águas
Belas 18.
Destes 18 soldados, 13 eram de
Águas Belas, 3 do Espinhal, 1 da Quinta do Clérigo e 1 de Vale Mourisco (mas
pode acontecer que alguns boletins digam só Águas Belas e os soldados sejam das
anexas).Onze pertenciam ao Regimento de Infantaria nº12 (RI 12) da Guarda,
dois ao Regimento de Infantaria nº14 (RI 14) de Viseu, um ao Regimento de
Cavalaria 7 e quatro sem referência de regimento.
A lista é a seguinte:
1.
Alberto Augusto, soldado.
2.
António Esteves, soldado, RI 12.
3.
António Nunes, soldado, RI 12.
4.
António Pereira, soldado, Regimento Cavalaria 7.
5.
Augusto Ferreira, soldado, RI 12.
6.
Bernardino Nunes, soldado, RI 12, Espinhal.
7.
Cândido João, soldado, RI 12.
8.
Francisco Fernandes Cabral, soldado, RI 12.
9.
Francisco Rocha, soldado, RI 14.
10.
João Santana, soldado.
11.
Joaquim Nabais, soldado, RI 12.
12.
José da Costa, 1º cabo, Vale Mourisco.
13.
José Nunes, soldado, RI 12, Espinhal.
14.
José Nunes, soldado, RI 12.
15.
José Pires, soldado, RI 14, Espinhal.
16.
Luís Cardoso, soldado, RI 12.
17.
Manuel Esteves, soldado, Quinta dos Clérigos.
18.
Manuel Soares, soldado, RI 12.
Fiquei surpreendida, não esperava
que fossem tantos soldados. Claro que, agora, já não somos capazes de
reconstruir as suas vidas: saber os que regressaram bem, os que vieram com
mazelas, os que morreram, os que decidiram ficar ou os que tomaram outro rumo.
Ainda assim, pode acontecer que alguém reconheça, nesta lista, o nome de algum
avô, bisavô, tio, tio-avô… ou outro familiar e tenha alguma memória de ter ouvido
falar sobre esta guerra.
Etiquetas:
1ª Guerra Mundial,
Corpo Expedicionário Português
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