Sábado e domingo, decorreram, em Paris, com pompa e circunstância,
as comemorações do final da Primeira Grande Guerra. Nove milhões de soldados
mortos, uma tragédia incalculável. Muita gente não tinha a noção exata ou sequer
aproximada do que aconteceu.
Houve simbolismo e cerimónias tocantes. Foi bonito ver a
chanceler alemã emocionar-se, e Macron, também (vencidos e vencedores, agora juntos). Foi bonito perceber que os
discursos tinham um compromisso claro com a paz, entre os povos e os países. Uma
paz que não acontece por acaso, tem de se querer, tem de se construir.
Há uma maldade humana sempre à espreita; é muito ténue o que
separa a civilização da barbárie.
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