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domingo, 25 de fevereiro de 2024

Homenagem aos mortos da guerra na Ucrânia

Também, coloco uma bandeira na praça de Kiev. Passaram dois anos da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e o balanço é trágico: - Mais de 10 mil mortos e 20 mil civis feridos; centenas de milhares de mortes e feridos militares; milhões de deslocados no país e de refugiados em outros países; cidades completamente arrasadas, estruturas colapsadas; uma frente de mais de mil quilómetros, com avanços e recuos, a falta de material militar; a fadiga da guerra é visível nos rostos…. Maldita guerra, desnecessária como todas as guerras!

sábado, 20 de janeiro de 2024

O assassino de Gaza : Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Assassino mesmo; e até talvez genocida, se continuar a matar a população inocente da Faixa de Gaza. Fala com dureza e afronta tudo e todos: as Nações Unidas, a quem impede que a ajuda humanitária se faça e de quem incumpre todas as resoluções de cessar-fogo; o seu próprio povo, pois, os refugiados nunca foram a sua primeira prioridade; a comunidade internacional que se tem mobilizado a favor dos palestinianos; e até os Estados Unidos que lhe dão as bombas para matar, declarando, contra o que eles querem, que nunca haverá o Estado da Palestina independente.

sábado, 23 de dezembro de 2023

A catástrofe de Gaza (é Natal, mas temos e falar desta guerra)

O grau de destruição, na Faixa de Gaza, é avassalador. Primeiro na zona norte, a seguir na zona sul e agora em qualquer lado, não há nenhum lugar seguro. Os israelitas atacaram e destruíram hospitais, escolas, campos de refugiados, mesquitas, bairros residenciais…, e mataram mais de 20 mil civis palestinianos. É a maior tragédia humana a que assistimos, porque não há como fazer chegar ajuda humanitária capaz de minorar a fome, as doenças e a insegurança, vivendo entre entulho e escombros. Junta-se a completa ausência de futuro para aq ueles quase dois milhões de pessoas.

domingo, 10 de dezembro de 2023

10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada, em Paris, a 10 de dezembro de 1948. 75 anos depois, a humanidade, que já progrediu tanto e em tantos campos, no que se refere à violência, está sempre de regresso ao pior de si, seja da mais subtil violência psicológica (às vezes mais humilhante que a física), à mais elaborada guerra, com planos e armas cada vez mais sofisticadas para matar. Não podemos deixar de pensar na guerra entre o Hamas e Israel, na destruição completa da faixa de Gaza, onde a situação humanitária, se continuar como está, levará à morte de uma população inteira. Os israelitas de vítimas, na II Guerra Mundial, passaram a carrascos e a cometer crimes contra a humanidade. O Hamas é um grupo terrorista, não tem desculpa, mas a população inocente não pode morrer assim! Quando a vida, já não é vida, na destruição de Gaza (Foto: RFI)

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Palmas para o Secretário-Geral da ONU: António Guterres

Ontem, no Conselho de Segurança, sobre o conflito israelo-árabe, reafirmou o óbvio: o que o Hamas fez dia 7 de outubro é terrorismo, inaceitável, condenável. O direito de Israel a retaliar, tem de cumprir o direito humanitário internacional, o que não está a acontecer. Há uma catástrofe humanitária em curso, que Israel não quer ver. A vida humana tem igual valor! Guterres no Conselho de Segurança (Foto: Jornal Público)

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

A questão humanitária

Israel está a cometer crimes de guerra, devidamente tipificados no direito humanitário internacional, por exemplo: - Não há proporcionalidade na resposta militar – bombardeiam com mísseis centenas de alvos por dia, com mortes de civis inocentes (mais de 3 mil, dizem), sendo mais de um terço crianças. - O cerco total à Faixa de Gaza – cortaram água, eletricidade, alimentos…: - A deslocação forçada de pessoas – pediram a saída dos civis, mais de um milhão de pessoas, do norte para o sul de Gaza, quando sabem bem que não há condições objetivas para isso poder acontecer. - A falta de corredores humanitários seguros – para que a ajuda de emergência que já está no Egito possa chegar às populações de Gaza. Não é coisa pouca, depois de 12 dias de conflito e quando a tal intervenção terrestre ainda nem sequer começou. Tem de haver um cessar-fogo imediato, entre as partes, mas a dificuldade parece grande, quando nem o Conselho de Segurança das Nações Unidas consegue fazer aprovar uma resolução sobre o assunto. Temo que uma catástrofe humanitária de grandes proporções, esteja próxima…

segunda-feira, 20 de março de 2023

Putin - um criminoso de guerra

ia 17 de março de 2023, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu dois mandados de detenção internacionais, para Vladimir Putin e a sua comissária para os direitos das crianças, Maria Lvova- Belova. São acusados da deportação ilegal de milhares de crianças que viviam nos territórios ucranianos invadidos e anexados pela Rússia. Cerca de 16 mil, foram retiradas aos pais, com a promessa de que iriam temporariamente para campos de férias, livrando-as das bombas e da guerra. Se a estas, juntarmos todas as estavam em orfanatos, instituições ou ficaram sozinhas o número pode ir até aos 300 mil. Passou mais de um ano e não voltaram às famílias. Agora, sabe-se que se trata de campos de reeducação espalhados pela Rússia, onde a propaganda os obriga a aprender e a repetir o ideário do regime.Segue-se a adoção por famílias russas. Putin instrumentalizou estas crianças. Apareceram imagens de muitas em aeroportos, em sítios onde os pais adotivos as aguardavam e até num comício, para mais de 100 mil pessoas, obrigando-as a elogiar a libertação, a vida que levam na nova pátria.

quinta-feira, 2 de março de 2023

A guerra da Rússia contra a Ucrânia: crimes de guerra a contra a humanidade

Passado um ano de guerra, o balanço é trágico: milhões de deslocados e de refugiados, centenas de milhares de mortos, milhares de feridos, de prisioneiros…
Cidades desventradas, arrasadas, reduzidas a escombros; massacres diários a populações civis, crimes contra humanidade, tortura, violações….
Os assassinos (todos os mandantes, a começar por Putin) têm de saber que os espera um Tribunal Penal Internacional Especial para julgar os crimes cometidos na Ucrânia. Têm de saber que os seus crimes estão a ser investigados, haverá julgamentos e condenações.
Alvos civis bombardeados (Foto: G1 Globo)
Pode ser uma imagem de ao ar livre
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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

O terror russo - as contínuas manobras

Acusam a Ucrânia daquilo que eles querem fazer ou fizeram:

- Os bombardeamentos junto à central nuclear de Zaporizhia; a sabotagem dos gasodutos; a preparação de uma «bomba suja», para a seguir usarem armas nucleares táticas; a barragem em Kherson minada para explodir e alagar uma vastidão de cidades, vilas e aldeias (mais de 80); os drones que atingiram a frota do mar Negro e o corredor de navios que transportam os cereais a países onde a fome a vida de milhões de pessoas.

Este é o Putin, no seu melhor, a testar as reações da comunidade internacional (o tal ocidente a que se refere) e a mostrar-lhes: «vejam do que eu sou capaz»!

E é mesmo capaz. Não tem limites!

 

 

Navios com cereais no Mar Negro (Foto: EPA/ERDEM SAHIN)

domingo, 28 de agosto de 2022

Ainda a guerra contra a Ucrânia

 Passados seis meses desta guerra, nenhuma esperança em dias melhores. Ao contrário, espera-se o pior. É já longo catálogo de horrores: cidades completamente destruídas, milhões em fuga, deslocados no país ou refugiados em países europeus, massacres sem conta, milhares de mortos, de prisioneiros, de crimes de guerra…. Agora, é a central de Zaporizhia, a ser utilizada como arma de guerra, como se fosse coisa pouca, um incidente nuclear.

Central de Zaporizhia, na Ucrânia. 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Nas ruínas de Mariupol, Ucrânia

 Começam a aparecer apontamentos de reportagem que tocam a dignidade humana – sei bem que tudo naquela guerra é indigno e que a barbárie russa precisa ser mostrada, mas há limites!

Aquele homem, relativamente novo, de olhar perdido, mais que desorientado, incapaz de articular discurso e a quem perguntam: como se sente? Para onde vai? Quem perdeu? Já não tem casa?

Aquele jovem, em cima de uma montanha de destroços, a quem perguntam: como se sente? O que perdeu? Não tem para onde ir? Não tem medo de ficar aqui?

-  Não saio daqui. Até tenho para onde ir, mas é tão longe, que não sei se ia conseguir lá chegar…