Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta ONU. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ONU. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Palmas para o Secretário-Geral da ONU: António Guterres

Ontem, no Conselho de Segurança, sobre o conflito israelo-árabe, reafirmou o óbvio: o que o Hamas fez dia 7 de outubro é terrorismo, inaceitável, condenável. O direito de Israel a retaliar, tem de cumprir o direito humanitário internacional, o que não está a acontecer. Há uma catástrofe humanitária em curso, que Israel não quer ver. A vida humana tem igual valor! Guterres no Conselho de Segurança (Foto: Jornal Público)

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Os impasses do Conselho de Segurança da ONU

É formado por 15 países e destes 5 (China, Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia) são membros permanentes, com direito de veto, ou seja, se votarem contra uma resolução a mesma deixa de ter aplicação prática.

São dificuldades que se repetem, já vimos isto acontecer noutros conflitos, noutras situações. Parece impossível uma reforma capaz de tornar este Conselho Permanente eficaz e para isso não pode a parte interessada (neste caso a Rússia) votar em si própria.

domingo, 28 de fevereiro de 2021

António Guterres – recandidato a Secretário Geral da ONU

Foi há poucos dias formalizada, pelo primeiro ministro português, a recandidatura de António Guterres ao mais alto cargo das Nações Unidas. Impressiona o percurso deste homem: natural de Donas, uma aldeia do Fundão, chegou onde chegou, como se nada fosse; sempre com o mesmo sentido de serviço, humanidade, gratidão, firmeza nos princípios....

É assim Guterres. Parece nunca querer o primeiro plano, mas tem-no, evidentemente.

 


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A assembleia Geral das Nações Unidas

Decorreu, em Nova Iorque, a 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas, composta por 193 Estados-membros. Aí se apresentaram e discutiram aspetos importantes para a vida dos povos, desde logo, as questões da paz, do desenvolvimento, dos direitos humanos, dos pactos internacionais, das alterações climáticas, dos perigos do ciberespaço…. 
Discutiu-se também a necessidade de reformar a própria organização, com particular atenção ao Conselho de Segurança que se tem mostrado incapaz de aprovar, em tempo útil, resoluções, tanto na prevenção de conflitos, como na ajuda humanitária de emergência ou na manutenção da paz. Há sempre algum dos cinco países membros permanentes a vetar, por interesses nacionais ou regionais, a pronta e eficaz intervenção da ONU.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Mais palmas para António Guterres

Já o disse aqui: acredito absolutamente neste homem. Pelo que é, pelo que sempre foi, pelo que se propõe ser: um homem de bem. Capaz de viver sem aplausos, sem luzes, sem ribaltas, mesmo que todas as luzes e todas as atenções se virem para ele. Guterres não vai dececionar, porque temos a certeza de que vai fazer tudo o que for possível para que os objetivos que enunciou: paz e segurança, desenvolvimento sustentado e reforma das instituições da ONU, vão cumprir-se, se tiver condições e são muitos os entraves, os interesses e os jogos.  

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O tufão Yolanda, Filipinas

Há ilhas completamente arrasadas. Destruição por todo o lado, quase três mil mortos confirmados, milhares e milhares de desalojados, muitos feridos com marcas no corpo e na alma que dificilmente vão sarar.
Olho a jovem mãe que pede ajuda para enterrar o seu bebé que já começa a cheirar mal; olho a idosa que acaba de morrer no centro de acolhimento improvisado; olho a multidão que se aglomera junto ao porto esperando um lugar no barco, mas acaba por ficar, porque só há lugar para os casos mais urgentes; olho as valas comuns onde se enterram os mortos para evitar epidemias…

Olho e penso na contingência humana, na sua desdita e na sua desgraça. Penso na ajuda humanitária da ONU que não chega como devia, apesar da ajuda internacional, e sempre com a mesma desculpa: dificuldades de logística, burocracias, atrasos,… e os que não podem aguentar mais vão morrendo, debaixo das câmaras de televisão. A morte humana não é um espectáculo, mas há alturas, como agora, que quase desculpamos, porque sem imagens como estas, muitas consciências adormecidas dos poderosos do mundo continuariam a dormir descansadas. E é preciso fazer muito mais do que aquilo que está a ser feito. É preciso levar a sério os desequilíbrios ambientais e as alterações do clima, como repetem vezes sem conta os entendidos nestes temas.