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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Vivas à República - a propósito do funeral da rainha

Aqueles desmesurados castelos e palácios, aqueles intermináveis cerimoniais protocolares, aquela áurea de que há pessoas que são de outra natureza, por nascerem numa determinada linhagem, estão desfasados do tempo e da racionalidade.

Não há justificação para aquilo a que se assistiu (os que quiseram, claro). As democracias parecem-me incompatíveis com as monarquias, por mais constitucionais, liberais…que sejam. Mesmo as justificações da tradição, da história, da unidade do país, da perenidade das instituições…, não são suficientes, porque também são valores das repúblicas.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Reis e rainhas

Quando, há poucos dias,  o imperador do Japão abdicou a favor do filho e um novo rei na Tailândia foi coroado, pensei na quase irracionalidade que vejo nesta forma de poder. Não encontro razões para alguém, vindo de uma determinada linhagem, poder ser rei ou rainha. A democracia devia ser antimonárquica.
O rei pode ser a melhor pessoa, ter todos os méritos, indiscutíveis qualidades, carisma, tudo mais e melhor do que qualquer possível presidente, mesmo assim, não parece justo que alguém nasça para ser rei.
Sou contra esta ideia de que o rei  tem um poder quase divino,  não falha; é Deus no céu e o rei na terra (de resto nas monarquias o rei é também o chefe da igreja).