Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta ditadura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ditadura. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

As manifestações na Bielorrússia

 

Malditos ditadores, ignoram o povo e o que é a decência humana. Agarram-se ao poder como carraças e põem os exércitos na rua. 

 Estou à espera de ver o que vai fazer a comunidade internacional, nomeadamente a União Europeia, tem de haver maneira deste presidente sair do poder e deixar a democracia ganhar folgo com novas eleições e novos protagonistas.




sexta-feira, 24 de abril de 2020

Até ao dia 25 de abril de 1974

Vivia-se, assim, na ditadura:

AUSÊNCIA DE LIBERDADES E DIREITOS – não havia liberdades individuais, nem direitos económicos e sociais.

A PIDE – a polícia política, que sustentava o regime, reprimia, prendia, torturava…

AS PRISÕES e O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO do Tarrafal, em Cabo verde.

A TORTURA – os espancamentos, a tortura psicológica, a estátua (em pé, sem mexer), o sono (sem dormir), o isolamento, a frigideira (espaço tipo caixa, de 3 por 5 metros, onde a sensação era de asfixia), os  choques elétricos…

A CENSURA PRÉVIA - livros, jornais, revistas, espetáculos…tinham de ter a aprovação do regime.

A UNIÃO NACIONAL – o partido único que se encarregava da “instrução cívica”, da propaganda 
do regime, da “falsificação” de eleições, da escolha política dos funcionários públicos…

A GUERRA COLONIAL – fomos o último país a descolonizar. Continuávamos a enviar tropas para Angola, Moçambique, Guiné…

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Brasil, prestes a eleger um ditador

O Brasil está prestes a eleger um ditador, Jair Bolsonaro. O que vai acontecer ninguém sabe, mas pressente-se o pior.  Como é que 50 milhões de pessoas votaram neste senhor? Parece incompreensível.
Dizem que muitos votos são de reação ao PT. Mas, na primeira volta havia outras alternativas, assistimos ao desmoronar dos partidos liberais do centro político. A sociedade radicalizou à esquerda e à direita. 
Bolsonaro fala de ordem, segurança, e pelos vistos esta é a primeira preocupação do povo brasileiro e com razão, sem segurança, todas as liberdades e todos os direitos ficam comprometidos. O pior que fala também  contra as minorias, as mulheres, os homossexuais, os negros, os pobres..., pondo em causa direitos básicos e anunciando soluções não democráticas . 

terça-feira, 4 de setembro de 2018

A Venezuela – a cegueira de Maduro


A situação política, social e económica a que aquele povo chegou parece de não retorno. Sempre a descer, até ao precipício final. Pelo caminho, o que acontecerá ainda? Ninguém saberá dizer, ao certo; com um ditador daqueles que continua com a propaganda do costume, sem ter a noção, mínima que seja, de que não é a ideologia que dá comida ao povo, o que se espera, nem sequer é mais do mesmo, é sempre o pior. Os números começam a assustar, mais de um milhão já fugiu para os países vizinhos,  para pedir refúgio. 



terça-feira, 22 de maio de 2018

O ditador Maduro


Houve eleições, dia 20 de maio, na Venezuela; o presidente Maduro ganhou, como se esperava. Como é que um homem vê um país a desmoronar, económica e socialmente, onde falta tudo, onde se sobrevive, onde se morre por não haver medicamentos…, e continua a propaganda revolucionária, como se a ideologia resolvesse todos os problemas.
Com uma nova constituição, feita à medida, com pseudo-instituições e com a gritaria de sempre quer convencer que é um democrata, que as eleições foram livres e justas, que havia observadores internacionais, que a oposição não foi reprimida, que há comida na mesa de todos, e se não há a culpa é dos outros. Estou tão cansada de ditadores, sejam de esquerda ou de direita, tanto faz, quando oprimem e levam à miséria os seus próprios países, mesmo falando de direitos.
A Venezuela está mergulhada num caos cada vez maior que tem tudo para acabar muito mal.  


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Recordando José Afonso, cantor, poeta e tudo o mais



Hoje, no dia 25 de abril, deixo aqui um um texto que o Zeca Afonso escreveu à filha Joana quando estava preso.


«Querida Joana
 Como sabes eu estou preso mas também não sou um homem mau. Viste como foi. Não sejas rabugenta e ajuda o Pedro. Se ele estiver birrento lembra-te que ainda é bebé e tu mais crescida que ele. O que não gosto é que sejas egoísta porque é muito feio. Se alguma das tuas amigas querem tudo para elas deixa lá. Elas fazem mal mas tu não. Explica-lhes que não devem ser egoístas. Tem cuidado com os sugos e outras porcarias iguais porque podes ficar sem dentes. Depois mesmo que os queiras ter já ninguém te os pode pôr.
Ficas como os velhinhos. Alguns deles tinham a mania de comer guloseimas, gelados e caramelos. E também chocolates. Eu lembro-me muito de ti e do Pedro. O Zé ainda não cortou as barbas? Diz à Lena que eu não gosto que ela seja desarrumada. Todos têm que ajudar a mãe e a Dina.
 Muitos beijos do
Zeca Pai»
 


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A força de uma consciência, todos os que resistem

Não há dúvida de que existem poderes políticos, económicos e sociais que ignoram e defraudam as justas expectativas das pessoas e dos povos, naquilo que é o seu ser fundamental: a dignidade, o respeito, a liberdade, a democracia...
É certo que se pode dizer que sempre houve corrupção, interesses obscuros, ditadores, tiranias ..., mas igualmente se pode dizer que sempre houve resistentes,  consciências que se rebelam, que se enfrentam, que estão aí, como a Procuradora Geral da  Venezuela e toda aquela gente conhecida ou anónima que resiste.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A ditadura de Havana

Foram presas, ontem, dia mundial dos direitos humanos,  pessoas em Havana para evitar que se manifestassem. As ditaduras são muito cobardes, não aguentam  enfrentar-se com quem não lhes faça a vénia, com quem não grite revolução. Mas, pode lá haver maior revolução do que a luta pela liberdade, pelas liberdades! Às mulheres de branco e a todos os que se quiseram manifestar e não puderam a minha solidariedade. Haverá um dia em que se anunciará a morte dos ditadores (desse e de outros), mas às vezes parece tão longínquo! 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Pela vida de Luaty Beirão (2)

Sei tão pouco sobre psicologia, motivações, sentimentos..., que muitas vezes por ignorância esqueço a enorme importância que  tem no comportamento humano. Não é possível reduzir tudo à razão, à justificação racional, ao argumento formal... há muitas veredas e muitas pontes na mente humana. Ainda bem que é assim, espero que a carta de amor que a mulher lhe escreveu, em total desespero, faça o seu caminho.

domingo, 10 de junho de 2012

Síria, o ditador que não sai

A situação  tornou-se insustentável. Mortes e mais mortes, uma quase guerra civil, e a comunidade internacional com panos quentes a  tratar o regime. Se a ONU não conseguir resolver  nada, se não houver avanços, é tempo de repensar o papel de instituições  como esta em que tanto confiamos e que afinal servem para muito pouco.  É uma desilusão...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Explosões em Damasco, capital da Síria

Damasco, uma cidade bíblica, carregada de simbolismo, é hoje palco de uma quase guerra civil, com uma desolação e uma ameaça crescentes invadindo as ruas. Ontem, duas bombas explodiram, mais de 55 pessoas mortas e mais de trezentas e setenta feridas. É a barbárie no seu auge, planeada, pensada, executada sobre inocentes.
A violência de um regime – uma ditadura – que finge eleições, promete cumprir acordos, mas tudo não passa de manobras de diversão para ganhar tempo e continuar eternizar-se no poder. Muda-se tanta coisa, intervêm-se em tanto lado, mas aqui a ONU assiste, sim, que o que fez até hoje pouco mais é que observar. Nenhuma Resolução, nenhuma acção capaz de parar com os confrontos, bem sei que a Rússia e outros o impedem. E, entretanto, o povo continua acurralado e a morrer.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tiroteio em Homs, cidade Síria

“Espero que o meu Deus os assassine”, gritava um homem sírio, da cidade de Homs, depois de mais um tiroteio, num dos bairros, com dezenas de mortos.
“Que o meu Deus os assassine”, arrepia só de ouvir; arrepia só de pensar no turbilhão de emoções e de sentimentos que invadem este homem. É um paradoxo que o Deus misericordioso, manso e compassivo, que a todos acolhe, salva e dá abrigo, seja também o Deus vingativo, que retalia, assassina e massacra. Custa a crer nesta menoridade face à religião; uma religião que abrange, justifica e direcciona tudo. Sem outro espaço, não admira os resultados. Se ao menos fosse possível deixar de instrumentalizar Deus e a religião! Avança tudo, mas  a violência, a crueldade, é a mesma de sempre. Para que queremos séculos de civilização, se estamos sempre no ano zero!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Homs, cidade síria

Nesta cidade, há repressão, tiros, violência, mortes, desde há muito. As tropas governamentais atacam sem piedade, quem ousa gritar pelo direito às liberdades básicas. Junto a uma carrinha queimada, num dos bairros desfavorecidos, um homem grita para o repórter: "Queimaram a carrinha de um homem pobre, com dez filhos, agora, já,  não pode governar a sua vida. Destruiram, casas, lojas, não há, sequer, uma padaria, sem pão morremos à fome". O homem grita, o repórter regista, passará nas televisões, pode ser que assim o mundo se dê conta do que se está a passar verdadeiramente na Síria.