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quarta-feira, 24 de abril de 2024
Recordar Zeca Afonso, em tempo de 25 de Abril
A primeira vez que ouvi falar de Zeca Afonso, foi em 1972 ou 1973, já não lembro bem, quando um jovem da Guarda, estudante universitário, em Coimbra, num gira-discos, pequeno, a pilhas, mostrou, às escondidas, a um grupo pequeno de pessoas, um disco dele. Foi algo muito marcante para mim, completamente ignorante sobre a situação política que se vivia, então.
Deixo a música.
https://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls
segunda-feira, 25 de abril de 2022
Viva o 25 de abril, a revolução portuguesa
A jovem saiu de casa como todos os dias, sem saber que tinha havida uma revolução naquela madrugada. Ela não sabia que podia haver revoluções, que a vida podia ser diferente, que os quartéis, as tropas, as mobilizações e as mortes em Angola, Moçambique, Guiné..., não eram uma normalidade. Ela não sabia que o homem simpático que regava as flores e dava lustro à placa dourada da sede da PIDE/ DGS, era do regime Ela não sabia o que era o regime!
Agora sabe. Aprendeu que a liberdade, a igualdade e a democracia não são um destino, antes, uma luta diária de pessoas e instituições nacionais e supranacionais.
domingo, 26 de abril de 2020
Grândola vila morena...
Ontem e hoje já me emocionei com esta canção do Zeca Afonso, cantada por tanta gente. É um hino, uma celebração, uma consciência, um caminho...
A primeira vez que ouvi falar de Zeca Afonso, foi, em 1972 ou 1973, já não lembro bem, quando um jovem da Guarda, estudante universitário, em Coimbra, num gira-discos, pequeno, a pilhas, mostrou, às escondidas, a um grupo pequeno de pessoas, um disco dele. Foi algo muito marcante para mim, completamente ignorante sobre a situação política que se vivia, então.
Deixo a música.
https://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls
A primeira vez que ouvi falar de Zeca Afonso, foi, em 1972 ou 1973, já não lembro bem, quando um jovem da Guarda, estudante universitário, em Coimbra, num gira-discos, pequeno, a pilhas, mostrou, às escondidas, a um grupo pequeno de pessoas, um disco dele. Foi algo muito marcante para mim, completamente ignorante sobre a situação política que se vivia, então.
Deixo a música.
https://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls
sábado, 25 de abril de 2020
Viva o 25 de Abril!
Sou a favor das
comemorações do 25 de abril, mas este ano, com convidados nas galerias (não é por acaso que muitos declinaram o convite), não faz
para mim qualquer sentido.
Mais ainda, quando se tem feito quase tudo à distância, por que razão não se fez também esta sessão solene do 25 de abril?
Quando o mal-estar é
geral, quando o estado de emergência nos obriga a tantas restrições, quando
tantas famílias enterram os seus mortos, na mais completa solidão, como se pode
achar que tudo está igual, no que toca a esta comemoração?
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Recordando José Afonso, cantor, poeta e tudo o mais
Hoje, no dia 25 de abril, deixo aqui um um texto que o Zeca Afonso escreveu à filha Joana quando estava preso.
«Querida Joana
Como sabes eu estou preso mas também não sou um homem mau.
Viste como foi. Não sejas rabugenta e ajuda o Pedro. Se ele estiver birrento
lembra-te que ainda é bebé e tu mais crescida que ele. O que não gosto é que
sejas egoísta porque é muito feio. Se alguma das tuas amigas querem tudo para
elas deixa lá. Elas fazem mal mas tu não. Explica-lhes que não devem ser
egoístas. Tem cuidado com os sugos e
outras porcarias iguais porque podes ficar sem dentes. Depois mesmo que os
queiras ter já ninguém te os pode pôr.
Ficas como os velhinhos. Alguns deles tinham a mania de
comer guloseimas, gelados e caramelos. E também chocolates. Eu lembro-me muito
de ti e do Pedro. O Zé ainda não cortou as barbas? Diz à Lena que eu não gosto
que ela seja desarrumada. Todos têm que ajudar a mãe e a Dina.
Muitos beijos do
Zeca Pai»
Etiquetas:
25 abril,
democracia,
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