Descobri-a, há muito mais de trinta anos,
numa rádio espanhola e comprei vários CD’S. Ouvia-os, em silêncio, concentrada,
como se fossem uma iniciação à liberdade, à justiça, ao amor, à vida, ao comprometimento,
à política..., numa América Latina, cheia de latifundiários e oligarcas, onde as
revoluções faziam sentido.
Mas, tudo desmoronou; a revolução fez-se morte, sangue, pobreza, miséria, dor profunda… Por que falharam as revoluções? O que
fizeram os revolucionários? Por que traíram o povo?
Soledad Bravo já não canta canções
revolucionárias, não esteve com Chaves nem está com Maduro; continua, como pode, a lutar por
uma Venezuela livre. Descubram-na no Youtube e confirmem o que digo.
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