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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Enquanto espero a ver se Trump perde...

 A rã não bebe até ao fim a água do charco.

                                                                                               Prov. Americano

 Há um equilíbrio na própria natureza e um instinto de sobrevivência no reino animal que o homem parece teimar em não entender. Um dia verificará que os rios e os mares estão todos poluídos – desapareceram os peixes,

 A delapidação dos recursos naturais, a destruição ambiental, o derrube de florestas, enfim, parecem ser mais tontos que as rãs.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Os incêndios na Amazónia


Os incêndios na floresta amazónica têm, nos últimos meses, ganho um enorme destaque, chegando o tema a ser discutido na reunião do G7, os sete países mais industrializados do mundo.  

Há, desde logo, a questão ambiental: é a maior floresta tropical do mundo; possui a maior biodiversidade num território daquela dimensão (5,5 milhões de quilómetros quadrados), são 10% do oxigénio de todo o planeta…, portanto, o assunto não pode ser apenas um problema do Brasil.

Provocados por mão humana, criminosa, na maioria das vezes, acontecem, para desmatar terrenos, onde instalam grandes produções agropecuárias; para abrir clareiras e estradas, que permitam o corte e o transporte das árvores com valor comercial; para explorar o ouro dos rios e tudo o mais que der dinheiro.

Mas há também a questão das populações indígenas que são afetados nos seus modos ancestrais de vida. Desrespeitados e encurralados num território que de facto lhes pertence. Como se pode falar da Amazónia, sem colocar em primeiro lugar voz dos aí vivem e aí pertencem? O que querem as populações da Amazónia? Que tipo de desenvolvimento querem? 


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Catástrofes naturais

As catástrofes naturais sucedem-se, cada uma pior que a outra; são os furacões, as inundações, os tremores de terra..., e lá vêm as explicações científicas:  o aquecimento global, as mudanças climáticas, o desgoverno mundial em relação à natureza....
Tudo isto é verdade, é é preciso tomar medidas, contudo, não podem ser contra a natureza; as pessoas vêem as suas casas levadas pelo vento ou inundadas pela água e continuam a reconstruir nos mesmos sítios e da mesma maneira, sujeitas, inevitavelmente, às mesmas contingências.  Não podemos habitar a terra em conflito com os elementos naturais.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reciclar

Vejo-o passar com um caixote cheio de garrafas de vidro, presas com esticadores ao estrado da bicicleta.  Tem quase setenta anos. Vai levá-las, como fazem muitos outros, mais novos e mais velhos, ao contentor  respectivo para posterior reciclagem. É uma imagem que me vem intrigando, como é que a separação do lixo parece ser um sucesso nesta aldeia do interior, com gente tão idosa a aderir? Talvez não o façam  pelas mesmas razões das pessoas da cidade ou dos mais novos, não sei se têm a consciência clara do que é reciclar, mas sei que a ideia de  transformar, do velho fazer novo, de poupar,  é algo que viveram na infância e juventude, quando os tempos eram difíceis e não havia abundância de nada. A simples ideia de servir para outra coisa, é suficiente para aderirem à reciclagem, parece-me a mim. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Madeira, pode ser uma lição

Já há uns tempos atrás aqui escrevi sobre a Madeira, de como impressiona o povoamento disperso, mas contínuo de toda a ilha , mesmo nas zonas mais montanhas; de como impressionam as condições de acesso, quer elas sejam veredas, túneis, estradas secundárias ou principais. Parece sempre uma intromissão na terra, na paisagem, no tempo, numa qualquer origem, que não terá despertado para aquela densidade populacional.
Mas é o que temos, é a realidade, e como lidar com ela, quando os deuses se zangam e tudo resvala em torrentes de chuva e lama, e mais chuva e mais lama e mais torrentes, com tantas pessoas mortas, casas destruídas, encostas desfeitas, etc, etc, etc.? O que fazer? Espero ao menos que o que aconteceu seja uma lição para todos, para os habitantes e para quem os governa. Temo que não seja assim, e se continue a forçar a natureza a ponto de a tornar incompatível com o humano. Haverá coisa pior?