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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Um poema: A cor que se tem

A cor que se tem Quando for crescida Hei-de inventar Um perfume de encantar. Quem o cheirar há-de ficar Com a cor da pele Que mais gostar. Branco ou amarelo Se preferir Preto ou vermelho É só decidir. Para alegrar até vou pensar Outras cores acrescentar. Cor de rosa Verde ou lilás São cores bonitas E tanto faz. E assim, Há-de chegar O dia de acreditar Que o valor de alguém Não se pode avaliar Pela cor que se tem E então, Tudo estará bem. (Maria Cândida Mendonça, in A cor que se tem, Plátano Editora,

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