Não sei o nome, não o fixo; recuso-me a fixá-lo. Quando o vejo, parece-me ver um demente, um perigoso demente, que pode levar o seu país à ruína total e o mundo a uma guerra, com consequências inimagináveis. Como é que isto acontece, no século XXI, depois de tanta racionalidade, ciência, filosofia, história...?
Parece impossível de compreender, como um ditador transforma o seu povo em autómatos, parecem robots, fazendo vénia ao chefe. Se isto não fosse tão grave, seria anedótico, mas não é, infelizmente.
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quinta-feira, 14 de setembro de 2017
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Catástrofes naturais
As catástrofes naturais sucedem-se, cada uma pior que a outra; são os furacões, as inundações, os tremores de
terra..., e lá vêm as explicações científicas: o aquecimento
global, as mudanças climáticas, o desgoverno mundial em relação à
natureza....
Tudo isto é verdade, é é preciso
tomar medidas, contudo, não podem ser contra a natureza; as pessoas
vêem as suas casas levadas pelo vento ou inundadas pela água e
continuam a reconstruir nos mesmos sítios e da mesma maneira,
sujeitas, inevitavelmente, às mesmas contingências. Não podemos habitar a terra em conflito com os elementos naturais.
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ambiente,
mudanças climáticas,
natureza
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Os emigrantes paquistaneses, nepaleses... ou de outros países asiáticos
Começou a chover, ainda, coisa pouca; continuam a pintar. Pintam grandes prédios em Lisboa, em
andaimes suspensos, presos por cabos, aparentemente, em segurança.
Vieram de tão longe e correm tantos perigos! Fazem-no devagar, com
precisão, bem, mesmo que nunca o tenham feito antes.
A chuva continua, é já intensa; e cada vez mais. Os pintores desceram do andaime, pararam de pintar, não por
causa deles, mas porque a tinta não pega com tamanha chuva.
Será que no final do dia recebem o seu
dinheiro ou alguém, instruído na exploração de nepaleses,
paquistaneses...lhes diz: - hoje não trabalharam o tempo todo, tenho de lhes
descontar as horas que estiveram debaixo do toldo (improvisado), sem fazer nada.
A chuva parou. Os trabalhadores estão
de volta ao andaime; estão de volta ao trabalho e às ordens de um
patrão que lhes devia assegurar todos os direitos, mas nem sempre é o que acontece.
sábado, 2 de setembro de 2017
O racismo na América e por muitos lados
Na cidade de Charlottesville, estado da
Virginia, e em outros lugares houve manifestações neonazis, numa
linguagem e em termos que julgávamos ultrapassados: a supremacia
branca, o ultra nacionalismo... O ódio é o mesmo, contra quem é
diferente, sejam judeus, negros, ciganos...; o presidente assiste,
não toma, a tempo, a reação devida, e o problema agrava-se.
Pensamos: como podem sociedades tão
diversas viver tão desintegradas! Como podem sociedades tão
múltiplas viver como se as minorias não existissem e não tivessem
direitos!
Começamos a achar que o andar para
trás, em valores e em princípios, é uma realidade. Começamos a
achar que se instalou uma loucura qualquer que não nos deixa ver
claro e, entretanto, muitos dos que estão a salvo cuidam das suas
vidinhas, fecham as janelas e as portas, têm medo.
Mas o mesmo não pode acontecer quando
há organizações internacionais (ONU e suas Agências, Conselhos
mundiais...), com força normativa e por isso têm o dever de agir, de mostrar ações contra quem for e esteja onde estiver: na América,
na Europa, no Médio Oriente, na Ásia, onde for.
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neonazismo,
racismo,
xenofobia
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Gracias à la vida, o CD de Joan Baez
Por acaso, vi na RTP2 o espetáculo de
Joan Baez comemorativo dos seus 75 anos, com muitos convidados,
quase sempre cantando em dueto e pensei na importância que ela tinha
tido para mim num certo período de tempo, nos anos oitenta, sobretudo.
Fui à estante dos CD'S e encontrei este que ouvi repetidas vezes. Ainda
bem que existem pessoas como Joan Baez: sensível, comprometida, límpida,
caminhante..., como se a vida dela fosse sempre futuro. Um futuro que nos convoca a todos, presente naquelas canções de raiz latino-americana.
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ativismo,
personalidades,
vidas
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Terror em Barcelona
É certo, como parece
ter dito o rei de Espanha: “todos somos Barcelona, todos estamos nas Ramblas”,
no sentido de dizer que o que se passou como uma coisa de todos, de cada um, é verdade,
se há problema global, o terrorismo é um deles, condená-lo, absolutamente, ocorra
onde ocorra, é um dever de todos.
A maneira como matam,
como escolhem os momentos, mostra que estes assassinos estão organizados, tem
uma ideologia de morte que está longe de ter os dias contados.
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fundamentalismo islâmico,
terrorismo
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
A força de uma consciência, todos os que resistem
Não
há dúvida de que existem poderes
políticos, económicos e sociais que ignoram e defraudam as justas expectativas
das pessoas e dos povos, naquilo que é o seu ser fundamental: a dignidade, o respeito, a liberdade, a democracia...
É certo
que se pode dizer que sempre houve corrupção, interesses obscuros, ditadores, tiranias ..., mas igualmente se pode dizer que sempre houve resistentes, consciências que se rebelam, que se enfrentam, que estão aí, como a Procuradora Geral da Venezuela e toda aquela gente conhecida ou anónima que resiste.
Etiquetas:
corrupção; democracia; estado de direito,
ditadura
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