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sexta-feira, 9 de maio de 2025
Um poema: A cor que se tem
A cor que se tem
Quando for crescida
Hei-de inventar
Um perfume de encantar.
Quem o cheirar há-de ficar
Com a cor da pele
Que mais gostar.
Branco ou amarelo
Se preferir
Preto ou vermelho
É só decidir.
Para alegrar
até vou pensar
Outras cores acrescentar.
Cor de rosa
Verde ou lilás
São cores bonitas
E tanto faz.
E assim,
Há-de chegar
O dia de acreditar
Que o valor de alguém
Não se pode avaliar
Pela cor que se tem
E então,
Tudo estará bem.
                                                  (Maria Cândida Mendonça, in A cor que se tem, Plátano Editora,
terça-feira, 29 de abril de 2025
A morte do Papa Francisco
Morreu alguém muito importante para o mundo atual, pelo que dizia, pelo que denunciava e fazia.
O “Todos, todos, todos” do Papa convoca-nos a um compromisso de responsabilidade e de ação, pessoal e social, com todos os outros, sejam quem forem! 
É um programa religioso, ético e devia também ser político: os que têm o poder de mandar, deviam ser obrigados a entender-se a favor da paz e da justiça
Etiquetas:
Direitos Humanos; Personalidades
quinta-feira, 17 de abril de 2025
Ataque a Sumy, Ucrânia
No domingo passado, quando muitos ucranianos se dirigiam para a igreja para celebrar a festa dos Ramos, dois mísseis russos atingem a cidade e matam, até ao momento, 35 pessoas e ferem 119, algumas ainda em estado grave. 
 É assim, sem qualquer tipo de piedade, que Putin e os seus lacaios atuam.  Aos americanos, dizem que foi um erro. Mas, como foi um erro, se o ministro dos negócios estrangeiros russo e o porta-voz do Kremlin já tinham dito que o ataque visava uma reunião clandestina de comandantes ucranianos e europeus e que não existiu!   
Foi barbárie pura e simples. À beira de Putin, todos são aprendizes!  
 
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Tagore
Rabindranath Tagore (1861-1941), poeta indiano, prémio Nobel da literatura em 1913, escreve sobre a cultura e a paz universais,  a partir do concreto, apelando ao infinito que povoa a mais simples das coisas ou das situações.  
Deixo um dos seus aforismos:
"Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas" ( in " Coração da Primavera, p.130).
... se cada um pudesse dar valor e desfrutar do que tem, rentabilizando ao máximo aquilo de que pode dispor,  talvez
entendesse que há sempre alternativas.
sexta-feira, 21 de março de 2025
Somos relações e lugares
Habitar o mundo (Imagem da internet)
A relação do ser humano com a vida é sempre de “morada”, de sentir-se em casa, familiarizado, confortável.…
Por isso, criamos sentidos, através da filosofia, ciência, técnica, economia, política, religião... 
As pessoas inovam, imaginam, inventam, constroem, reconstroem, projectam e fazem. Constroem cultura, modos de habitar o mundo!
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culturas,
humanidade,
relação humana
quarta-feira, 19 de março de 2025
Não andamos à deriva...
Todas as nossas atitudes e comportamentos têm por base princípios, crenças e valores, a partir dos quais a nossa vida ocorre e ganha sentido. Sabemos o que fazemos e porque o fazemos.  
Se dizemos: “esta pessoa é boa”, “este pão é delicioso”, “esta montanha é deslumbrante”, mais não fazemos que juízos de valor, sobre o que vemos, experimentamos e sentimos. 
Perceber que valores são estes e qual a sua importância na nossa vida, é perceber o que nos sustenta, motiva, equilibra, emociona..., e também o que nos define, ou, melhor dizendo, o que somos para nós e para os outros.
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humanidade,
ser pessoa,
valores
quarta-feira, 12 de março de 2025
O que entendemos por humanidade?
Seres humanos/Pessoas (Foto da internet)
Ao nível do senso comum, se perguntássemos a alguém: - Quem somos? Todos responderiam: - Somos seres humanos. Pertencer à espécie humana é o que nos identifica, independentemente do sexo, raça, etnia, cultura, crença, etc.
Se continuássemos a questionar, todos chegariam a dizer que ser humano significa pensar, falar, escolher, decidir e agir – tudo um conjunto de características que identificamos com o ser pessoa, com aquilo que é comum a todos os homens. É, portanto, a própria ideia de humanidade que define a nossa identidade racional. 
Etiquetas:
condição humana,
Direitos Humanos,
pessoas
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